Paciente de 48 anos com Doença do Refluxo Gastro Esofageano ...

A alternativa C - Não fazer nada e observar é a correta nesta questão.

Esta questão aborda uma situação clínica comum em procedimentos cirúrgicos envolvendo o abdome e o tórax: o enfisema subcutâneo. Após a cirurgia, o aparecimento de enfisema subcutâneo na região cervical e face pode ser decorrente de ar que escapou do trato respiratório ou gastrointestinal durante a cirurgia. O fato de a paciente estar hemodinamicamente estável e sem alterações ventilatórias sugere que não há complicações graves associadas, como pneumotórax ou lesões significativas que necessitem de intervenção imediata.

Justificativa da alternativa correta (C): Em casos onde o enfisema subcutâneo é leve, sem repercussão hemodinâmica ou respiratória, a conduta mais adequada é a observação cuidadosa. Muitas vezes, o ar se reabsorve espontaneamente nas horas ou dias seguintes sem necessidade de intervenção invasiva.

Análise das alternativas incorretas:

• A - Drenar o hemitórax esquerdo: Esta ação seria indicada se houvesse um pneumotórax significativo. No entanto, a estabilidade clínica da paciente não sugere essa complicação.
• B - Drenar o mediastino por via cervical: Esta é uma intervenção invasiva que seria considerada em casos de complicações mediastinais graves, o que não é o caso aqui, dada a estabilidade da paciente.
• D - Drenar o hemitórax direito: Sem evidências de pneumotórax ou coleções pleurais, essa alternativa também é inadequada.
• E - Drenar o mediastino por via abdominal: Sem indicação para tal procedimento, especialmente considerando que a paciente está estável e sem sintomas de complicação mediastinal.

Portanto, a melhor conduta é observar a paciente, monitorando sua evolução para garantir que não surjam complicações subsequentes.

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A alternativa correta é a letra C - Não fazer nada e observar. O enfisema subcutâneo na região cervical e face é uma complicação rara, porém conhecida, em procedimentos cirúrgicos laparoscópicos. Geralmente é causado pela insuflação de gás carbônico utilizado na cirurgia, que pode vazar para a cavidade subcutânea. Na maioria dos casos, o enfisema subcutâneo não causa complicações graves e regride espontaneamente em alguns dias. Portanto, a conduta mais adequada é não fazer nada e observar, além de tranquilizar a paciente e explicar a situação. As outras alternativas não são indicadas nesse caso específico.