A despeito do sucesso, o ganha-pão do escritor seria obtido...
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Com base no mesmo assunto
Ano: 2012
Banca:
FCC
Órgão:
TJ-RJ
Prova:
FCC - 2012 - TJ-RJ - Analista Judiciário - Biblioteconomia |
Q234172
Português
Texto associado
As questões de números 17 a 22 referem-se ao texto abaixo.
Joaquim Manuel de Macedo ficou famoso por causa de
A Moreninha (1844), romance que virou sinônimo do gênero
romântico no Brasil e já fez muitas moçoilas e rapazes barbados
chorarem. Dr. Macedinho, como era popularmente conhecido,
editaria a obra às próprias custas e não se arrependeria: o livro
converteu-se em nosso primeiro best-seller. A despeito do su-
cesso, o ganha-pão do escritor seria obtido a partir da atividade
como jornalista, articulista e cronista. Médico de formação,
Macedo enveredaria pela literatura de maneira ampla. Num
momento em que parecia natural cruzar a ponte entre jorna-
lismo e literatura, Macedinho sagrou-se personagem descolado
no Rio de Janeiro de Pedro II.
E começou cedo: com apenas 24 anos, além de se dedi-
car ao romance, passou às páginas de jornal. Porém, se sua
obra ficcional é conhecida, a produção jornalística é pouco di-
vulgada. A desproporção é gritante, uma vez que o escritor pu-
blicou durante quatro décadas em vários órgãos cariocas. Ape-
nas no sisudo Jornal do Comércio, reduto conservador dos mais
estáveis, Macedo foi presença cativa durante 25 anos, sem
interrupção. Suas colunas ocupavam o espaço prestigioso do
rodapé da primeira página de domingo, dia em que a circulação
duplicava.
Macedo era mesmo um agitador. Ajudou a criar uma tradição para
nossas artes, letras e história. Nosso escritor usaria de suas boas
relações e da sua literatura ágil para fortalecer seu grupo,
empenhado na construção cultural do país.
(Lilia Moritz Schwarcz. O Estado de S. Paulo, sabático, S6, 26
de março de 2011, com adaptações)
Joaquim Manuel de Macedo ficou famoso por causa de
A Moreninha (1844), romance que virou sinônimo do gênero
romântico no Brasil e já fez muitas moçoilas e rapazes barbados
chorarem. Dr. Macedinho, como era popularmente conhecido,
editaria a obra às próprias custas e não se arrependeria: o livro
converteu-se em nosso primeiro best-seller. A despeito do su-
cesso, o ganha-pão do escritor seria obtido a partir da atividade
como jornalista, articulista e cronista. Médico de formação,
Macedo enveredaria pela literatura de maneira ampla. Num
momento em que parecia natural cruzar a ponte entre jorna-
lismo e literatura, Macedinho sagrou-se personagem descolado
no Rio de Janeiro de Pedro II.
E começou cedo: com apenas 24 anos, além de se dedi-
car ao romance, passou às páginas de jornal. Porém, se sua
obra ficcional é conhecida, a produção jornalística é pouco di-
vulgada. A desproporção é gritante, uma vez que o escritor pu-
blicou durante quatro décadas em vários órgãos cariocas. Ape-
nas no sisudo Jornal do Comércio, reduto conservador dos mais
estáveis, Macedo foi presença cativa durante 25 anos, sem
interrupção. Suas colunas ocupavam o espaço prestigioso do
rodapé da primeira página de domingo, dia em que a circulação
duplicava.
Macedo era mesmo um agitador. Ajudou a criar uma tradição para
nossas artes, letras e história. Nosso escritor usaria de suas boas
relações e da sua literatura ágil para fortalecer seu grupo,
empenhado na construção cultural do país.
(Lilia Moritz Schwarcz. O Estado de S. Paulo, sabático, S6, 26
de março de 2011, com adaptações)
A despeito do sucesso, o ganha-pão do escritor seria obtido...
O elemento grifado acima pode ser corretamente substi- tuído, sem alteração do sentido original, por
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Colegas!
Na questão, a letra c (em que pese o...) assume o lugar de "a despeito de"
A locução preposicionada "a despeito de" quer dizer "apesar de" e transmite a idéia de que o fato que vier na frase depois dessa expressão irá ocorrer de qualquer forma.
Então mesmo "em que pese o" sucesso, o ganha pão seria obtido!
Bons estudos
Na questão, a letra c (em que pese o...) assume o lugar de "a despeito de"
A locução preposicionada "a despeito de" quer dizer "apesar de" e transmite a idéia de que o fato que vier na frase depois dessa expressão irá ocorrer de qualquer forma.
Então mesmo "em que pese o" sucesso, o ganha pão seria obtido!
Bons estudos
O elemento grifado acima pode ser corretamente substi-tuído, sem alteração do sentido original, por
(A) A partir do -> tempo
(B) Em razão do -> causa
(C) Conquanto o -> concessão
(D) Em que pese o -> concessão
(E) Em vista do -> causa
(A) A partir do -> tempo
(B) Em razão do -> causa
(C) Conquanto o -> concessão
(D) Em que pese o -> concessão
(E) Em vista do -> causa
A despeito do sucesso, o ganha-pão do escritor seria obtido...
"A despeito do sucesso," locução conjuntiva coord. adversativa. Equivale-se a mas, porém, contudo, c) Em que pese o sucesso etc.
"A despeito do sucesso," locução conjuntiva coord. adversativa. Equivale-se a mas, porém, contudo, c) Em que pese o sucesso etc.
Amigos, alguém poderia me explicar porque não poderia ser substituido a despeito por conquanto apesar de ambos terem sentido concessivo?
Obrigado!
Obrigado!
Galera, saber por que não pode ser "o conquanto" ?
É porque as conjunções concessivas sempre têm que aparecer com verbo no subjuntivo.
Logo a frase não dispõe do verbo e o "conquanto" também.
Assim, a conjunção "Em que pense" fornece o verbo no subjuntivo.
É porque as conjunções concessivas sempre têm que aparecer com verbo no subjuntivo.
Logo a frase não dispõe do verbo e o "conquanto" também.
Assim, a conjunção "Em que pense" fornece o verbo no subjuntivo.
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