Os efeitos colaterais gastrointestinais em decorrência do us...

A alternativa correta é a C - Ranitidina.

Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) são amplamente utilizados para tratar dor e inflamação, mas seu uso pode resultar em efeitos colaterais gastrointestinais, que variam de leves, como desconforto estomacal, a graves, como úlceras gástricas e hemorragias. Para minimizar esses efeitos, é recomendado o uso de medicamentos que protejam a mucosa gástrica ou reduzam a produção de ácido.

Ranitidina é um antagonista dos receptores H2 da histamina, que reduz a produção de ácido gástrico, contribuindo para a prevenção de úlceras e outros problemas gástricos associados ao uso de AINEs. Portanto, a associação de ranitidina é uma estratégia eficaz para minimizar os efeitos colaterais gastrointestinais desses medicamentos.

Vamos analisar as alternativas incorretas:

• A - Atropina: A atropina é um antimuscarínico que atua no sistema nervoso parassimpático, usada principalmente para reduzir secreções ou como antídoto em casos de intoxicação por organofosforados. Não tem efeito significativo na proteção da mucosa gástrica contra os efeitos de AINEs.
• B - Azul de metileno: É um corante utilizado em vários contextos médicos, principalmente como antídoto para a metahemoglobinemia. Não possui propriedades que protejam o trato gastrointestinal contra os efeitos dos AINEs.
• D - Tenoxican: Este é, na verdade, um anti-inflamatório não esteroidal (AINE) e não ajudaria na prevenção dos efeitos colaterais gastrointestinais causados por AINEs, pois poderia potencialmente piorar esses efeitos.

Por isso, a ranitidina é a escolha correta para minimizar os efeitos adversos gastrointestinais associados ao uso de AINEs.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

Ranitidina é usado na prevenção de úlceras duodenais associadas a agentes antiinflamatórios não esteroidais

Indicação da ranitidina: nas condições nas quais haja conveniência na redução da secreção gástrica e da produção de ácido, tais como, antes da anestesia geral em pacientes propensos à aspiração ácida, diminuindo o risco de dano pulmonar quando por ventura ocorrer (Síndrome de Mendelson) ou ainda como protetor gástrico concomitante ao uso de antibioticoterapia e antiinflamatórios, devido a atividade citoprotetora, exercendo um efeito benéfico na manutenção da integridade da barreira mucosa gástrica”(Marzola C e Cappellari MM)