Em “Quando expostos às imagens de objetos a serem comprados...
Descubra o que é e se você é um comprador compulsivo
Sempre que um credor bate à sua porta ou telefona para sua casa, a jornalista Becky Bloom, de 25 anos, pede para sua melhor amiga, Suze, inventar uma desculpa qualquer. Para uns, ela diz que Becky quebrou a perna. Para outros, que entrou em depressão. Outra justificativa recorrente é: “viajou para a Finlândia”. A certa altura, Suze chega a dizer que uma tia de Becky morreu em um acidente de… paraquedas! Seria cômico se não fosse trágico.
Becky sofre de oneomania, o transtorno do consumo compulsivo, mas demora a admitir. De origem grega, a palavra “oneomania” é formada pela junção de outras duas: one(o), que quer dizer compra, e mania, que pode ser traduzido como compulsão. No Dicionário Houaiss, é descrita como impulso exacerbado de comprar coisas de que não precisa.
A oneomania é classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um transtorno do controle de impulso e, segundo estimativas internacionais, atinge 8% da população. Um estudo da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, revela, após análise de 2,5 mil americanos, que a compulsão por compras já atinge quase o mesmo número de homens (5,5%) e mulheres (6%). A diferença é que, enquanto elas gastam seus salários com roupas, bolsas e sapatos, eles contraem dívidas com smartphones, carros e motos.
Há quem compare a compulsão por compras ao consumo de drogas. Faz sentido. Afinal, uma dependência é comportamental, e a outra, química. Partindo desta premissa, o cartão de crédito e o cheque especial seriam tão perigosos, guardadas as devidas proporções, quanto o álcool e a cocaína.
Estudos com neuroimagem reforçam essa percepção”, afirma a psiquiatra Cristiana Nicoli de Mattos, do Programa para Compradores Compulsivos do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso (PróAmiti), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Quando expostos às imagens de objetos a serem comprados, o cérebro dos compradores compulsivos tem ativação semelhante ao de dependentes químicos quando expostos às imagens de sua droga favorita”, revela.
https://saude.abril.com.br... - adaptado.
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A alternativa correta é a letra D - Tempo.
Vamos entender o porquê:
No trecho “Quando expostos às imagens de objetos a serem comprados”, a palavra "quando" é uma conjunção subordinativa adverbial que estabelece uma relação de tempo. Isso significa que ela indica uma circunstância temporal em que a ação ocorre. Nesta frase, "quando" liga a ideia de exposição às imagens ao momento em que essa ação acontece, reforçando sua temporalidade.
Justificativa para as demais alternativas:
A - Causa: A relação de causa indicaria que a ação acontece por causa de algo, o que não é o caso aqui. A frase não indica que os compradores compulsivos são expostos às imagens por causa de algum motivo específico. Portanto, não é uma relação causal.
B - Concessão: Concessão expressa uma ideia contrária ou de contraste, como se uma ação ocorresse apesar de outra. A palavra "quando" não transmite essa ideia de concessão na frase, logo, essa alternativa está incorreta.
C - Proporção: Proporção indica uma relação de correspondência ou equilíbrio entre duas ações. A frase analisada não sugere que uma ação acontece proporcionalmente a outra, então "quando" não estabelece essa relação.
É importante reconhecer palavras-chave e entender a função das conjunções subordinativas nas frases. Essa habilidade é essencial para resolver questões de sintaxe em concursos.
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Comentários
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GAB : D
Quando é uma advérbio de Tempo, Entretanto, Há ocasiões que já vi ele como conjunção condicional, então é bastante importante ficar atento ao sentido.
GAB [D]
#NAOAREFORMAADMINISTRATIVA.
#ESTABILIDADESIM.
#NAOÀTERCEIRIZACAO.
*MANDE E-MAIL AO SEU DEPUTADO / SENADOR,NÃO DEIXE ESTA BARBÁRIE ACONTECER COM SERV PUB.
Letra B
A oração traz a ideia de TEMPO.
Conjunções temporais = quando, enquanto, assim que, logo que, desde que, até que, mal, depois que, eis que...
Erros? Só avisar... : )
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