Na investigação mais criteriosa sobre a hipótese de TDAH su...
CASO CLÍNICO
Você avaliou uma paciente de 26 anos, que se graduou
em Direito há 5 anos e faz concursos jurídicos, com a
meta de tornar-se promotora de justiça federal. Ela
relata que faz tratamento para “ansiedade” há muitos
anos, desde que ingressou na faculdade, mas acha
que seu diagnóstico é de transtorno de déficit de
atenção e hiperatividade (TDAH), pois não consegue
memorizar adequadamente os conteúdos e
frequentemente fica distraída, perdendo o foco nos
estudos. Você continua a avaliação e, no meio de sua
entrevista, ela relata crises típicas de pânico, com
hiperexcitação autonômica e sensação iminente de
morte, associados ao alto grau de ansiedade basal
apresentado nos outros momentos de sua vida. Há
relato familiar de irmãos e mãe em tratamento
psiquiátrico. Você optou por iniciar escitalopram 10
mg/dia para a jovem, orientando a respeito das
possibilidades farmacológicas e não farmacológicas do
tratamento.