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Q2669682 Medicina

Paciente do sexo masculino, 62 anos, branco, apresentou-se com queixa de dor torácica havia dois meses, em região ínfero-lateral de tórax direito, contínua, com piora à inspiração profunda e aos esforços. Negava febre, tosse ou dispneia. Apresentava emagrecimento de 18 kg em seis meses, com astenia e inapetência. Trabalhava em oficina de restauração de fornos e outros equipamentos, dos 16 aos 52 anos, na troca de revestimento dos fornos, destruindo a camada antiga e deteriorada de isolamento térmico de amianto (asbesto) e preparando nova massa de amianto a ser recolocada. Radiografia de tórax mostrava derrame pleural à direita. O líquido pleural mostrou-se sanguinolento, 8.000 leucócitos com 15% de neutrófilos, 79% de linfócitos, 1% de eosinófilos e 0,5% de monócitos; proteínas de 5,8 g/dL; glicose 90 mg/dL; citologia oncótica negativa, ADA 20, baciloscopia do liquido pleural e cultura de BAAR negativas. Submetido à pleuroscopia com biópsia, sendo o diagnóstico definitivo realizado com fragmentos pleurais por meio de microscopia eletrônica que mostrou presença de microvilosidades características de células neoplásicas mesoteliais, compatível com mesotelioma maligno de pleura do tipo epitelial. Sobre o mesotelioma maligno de pleura, analise as assertivas abaixo:


I. O período de latência entre a exposição ao asbesto e o surgimento do tumor varia de quatro a seis décadas.

II. O mesotelioma maligno pode ocorrer em locais submetidos previamente à radioterapia.

III. O único fator de risco conhecido é a exposição ao asbesto.

IV. Outros locais de acometimento são as serosas do pericárdio e peritônio.

V. O principal diagnóstico diferencial se faz com adenocarcinoma metastático.


Quais estão corretas?

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