A diabete melito é a doença endócrina mais frequente na clí...
A diabete melito é a doença endócrina mais frequente na clínica de cães, tendo maior ocorrência em determinadas raças. Com relação a essa afecção, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
( ) Os cães e gatos podem apresentar diabete melito tipo 1 (insulinodependente), tipo 2 (não dependente de insulina) e tipo 3 (secundária).
( ) A cetoacidose diabética é o extremo da diabete melito insulinodependente, e resulta em formação descontrolada de corpos cetônicos no fígado, acidose metabólica e desidratação grave.
( ) O diagnóstico da diabete melito deve se basear nos sinais clínicos, como poliúrica e polidipsia, e na evidência de hipoglicemia em jejum e glicosúria.
( ) São achados da cetoacidose diabética a azotemia, hiponatremia, hipocalemia e cetonúria.
Assinale a sequência CORRETA.
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A alternativa A - V V F F é a correta. Vamos analisar cada uma das afirmações para entender melhor.
A primeira afirmação é verdadeira (V): Cães e gatos podem apresentar diabetes melito tipo 1 (insulinodependente), tipo 2 (não dependente de insulina) e tipo 3 (secundária). Na prática clínica veterinária, o tipo 1 é o mais comum em cães, enquanto os gatos frequentemente apresentam o tipo 2. O tipo 3 refere-se a diabetes secundária a outras condições, como pancreatite ou uso de medicamentos.
A segunda afirmação é verdadeira (V): A cetoacidose diabética é uma complicação grave do diabetes melito insulinodependente. Ela ocorre devido à produção excessiva de corpos cetônicos no fígado, levando a acidose metabólica e desidratação severa. Esta condição requer intervenção médica imediata.
A terceira afirmação é falsa (F): O diagnóstico do diabetes melito deve se basear em sinais clínicos como poliúria (aumento da produção de urina) e polidipsia (aumento da ingestão de água), e na evidência de hiperglicemia em jejum e glicosúria (presença de glicose na urina), e não hipoglicemia. A hipoglicemia seria um erro neste contexto, pois caracteriza baixa de glicose no sangue, o que não é o caso no diagnóstico de diabetes.
A quarta afirmação é falsa (F): Na cetoacidose diabética, é frequente encontrar azotemia, hiponatremia, hipocalemia e cetonúria. No entanto, a afirmação incorreta diz respeito à presença desses achados sem um contexto clínico adequado ou uma explicação que justifique a situação metabólica, tornando-a confusa sem o devido suporte teórico.
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( V ) Os cães e gatos podem apresentar diabete melito tipo 1 (insulinodependente), tipo 2 (não dependente de insulina) e tipo 3 (secundária).
( V ) A cetoacidose diabética é o extremo da diabete melito insulinodependente, e resulta em formação descontrolada de corpos cetônicos no fígado, acidose metabólica e desidratação grave.
(F ) O diagnóstico da diabete melito deve se basear nos sinais clínicos, como poliúrica e polidipsia, e na evidência de hipoglicemia em jejum e glicosúria. (HIPERglicemia)
( F ) São achados da cetoacidose diabética a azotemia, hiponatremia, hipocalemia e cetonúria.
(hiperglicemia, náuseas, vômitos e dor abdominal).
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