Um condutor socorrista transporta um paciente em estado gra...

Vamos analisar a questão sobre a conduta mais ética e técnica para um condutor socorrista que transporta um paciente em estado grave. O tema central é Direção Defensiva e a prioridade à segurança no trânsito, conforme previsto na legislação de trânsito.

A legislação aplicável é o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), especialmente o artigo 29, que trata das prerrogativas de veículos de emergência. Esse artigo permite que tais veículos, quando em serviço de urgência, utilizem dispositivos sonoros e luminosos para alertar os demais condutores, podendo ter prioridade no trânsito.

**Exemplo Prático:** Imagine uma ambulância transportando um paciente em estado crítico. O condutor deve usar as sirenes e luzes para que os outros motoristas cedam passagem, garantindo que a ambulância chegue rapidamente ao hospital, mas sempre respeitando o máximo possível as normas de segurança.

Alternativa Correta: B - Respeitar as sinalizações de trânsito e utilizar dispositivos sonoros e luminosos adequados.

Essa é a alternativa correta porque combina a necessidade de rápida resposta com o respeito às normas de segurança. O uso de dispositivos sonoros e luminosos é autorizado para veículos de emergência, como ambulâncias, e faz parte de uma conduta ética e técnica ao assegurar que os outros motoristas sejam alertados, promovendo um trânsito mais seguro.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Recorrer a atalhos não sinalizados para encurtar o trajeto. Esta opção é incorreta porque atalhos não sinalizados podem ser perigosos e não garantem a segurança do paciente ou dos outros usuários da via.

C - Ignorar as normas de trânsito para chegar ao destino com maior rapidez. Ignorar as normas de trânsito coloca todos em risco, inclusive o próprio paciente, e não é uma prática ética ou defensiva.

D - Parar em todos os semáforos para garantir conformidade com as normas de trânsito. Embora seguir as regras seja importante, parar em todos os semáforos pode prejudicar a resposta em situações de urgência. A legislação permite certa flexibilidade para veículos de emergência, desde que sejam usados os dispositivos adequados.

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