A prevalência de prolapsos em mulheres entre 20 e 59 anos é ...

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Q1248417 Fisioterapia
A prevalência de prolapsos em mulheres entre 20 e 59 anos é estimada em torno de 30,8% (WALTERS, 1999). Nos próximos anos, estima-se um crescimento da demanda por serviços que estejam direcionados aos cuidados das desordens do assoalho pélvico, sendo cada vez maior a importância de que os fisioterapeutas estejam preparados para ofertar um tratamento adequado às mulheres com essa disfunção. Como parte desse preparo, o reconhecimento dos fatores de risco é fundamental para planejar um programa preventivo a essa clientela, contribuindo para a materialização do princípio de integralidade do Sistema Único de Saúde.
Assinale a opção que consiste em um fator de risco intrínseco para o desenvolvimento de prolapsos genitais.
Alternativas

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Alternativa Correta: A - Diminuição da resistência do tecido conjuntivo.

O tema central da questão é a identificação dos fatores de risco intrínsecos para o desenvolvimento de prolapsos genitais em mulheres. O entendimento destes fatores é essencial para fisioterapeutas especializados em ginecologia e obstetrícia, já que isso impacta diretamente no planejamento de programas preventivos e no tratamento adequado das pacientes.

Justificativa da Alternativa A: A diminuição da resistência do tecido conjuntivo é considerada um fator de risco intrínseco porque está relacionada a características inerentes ao corpo da mulher. Essa condição pode ser influenciada por fatores genéticos e afeta a integridade estrutural dos ligamentos e fáscias que sustentam os órgãos pélvicos, aumentando a susceptibilidade ao prolapso genital.

Análise das Alternativas Incorretas:

B - Gravidez: Embora a gravidez seja um fator de risco significativo para o prolapso genital, ela é considerada um fator de risco extrínseco, pois está relacionada a eventos externos e temporários na vida da mulher, como o aumento de pressão intra-abdominal e mudanças hormonais que afetam temporariamente o tecido conjuntivo.

C - Efeitos hormonais: Os efeitos hormonais são considerados fatores que podem influenciar o risco de prolapso, mas eles são tipicamente vistos como fatores extrínsecos ou modificáveis, especialmente em relação a alterações hormonais como a menopausa, que pode ser tratada com terapia de reposição hormonal.

D - Tosse crônica: A tosse crônica é também um fator de risco extrínseco, pois está relacionada a condições externas que aumentam a pressão intra-abdominal de forma contínua, como doenças respiratórias crônicas, mas não intrínseco ao organismo.

Compreender as diferenças entre fatores intrínsecos e extrínsecos é crucial para a elaboração de estratégias preventivas eficazes.

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A abordagem dos prolapsos deve ser multidisciplinar, envolvendo ginecologistas, urologistas, proctologistas, fisioterapeutas, enfermeiros, entre outros. Todos esses profissionais devem ter uma visão integral do Assoalho Pélvico. Os tipos mais comuns de prolapso resultam de perda do suporte dado pelo tecido conjuntivo, pelos ligamentos e pelas fáscias. E ocorre por uma combinação de fatores que são divididos em extrínsecos e intrínsecos. São fatores intrínsecos: Hereditários, etnia, tecido conjuntivo, alterações neurológicas e alterações esqueléticas. Os fatores extrínsecos são: Gravidez e parto, efeitos hormonais, condições de aumento da pressão abdominal, tabagismo, constipação intestinal crônica, exercícios e trabalho físico, atividade física e trauma cirúrgico.

 

Referências: BARACHO, E. Fisioterapia aplicada à saúde da mulher. 6ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2018.

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