Levando em conta o texto de Mário Quintana, e seus conhecime...

Vamos analisar a questão, que pede a identificação da alternativa correta relacionada às regras da língua portuguesa com base em um poema de Mário Quintana. O foco está em morfologia, que é o estudo da formação e classificação das palavras.

Alternativa Correta: B

A alternativa B afirma que a palavra andar funciona como um substantivo nas expressões Cidade de meu andar e (Deste já tão longo andar!). Isso é correto, pois, nestes contextos, andar está sendo usado como um substantivo para indicar a ideia de caminhada ou percurso. Em morfologia, isso é conhecido como substantivação, quando um verbo ou outra classe de palavra assume a função de substantivo em uma frase.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - A afirmação de que andar é derivada de anda, assim como plantar de planta, está incorreta. Andar é uma forma verbal que não deriva da palavra anda; na verdade, anda é uma conjugação do verbo andar. Já plantar é um verbo que pode se relacionar a planta, mas a analogia com andar e anda está errada.

C - A alternativa diz que invisível e delicioso são formadas pelo mesmo processo de composição. Isso é falso porque ambas são derivadas, mas não compostas. Invisível é derivada por prefixação (in- + visível) e delicioso é uma derivação sufixal (-oso).

D - A palavra repouso é apresentada como um verbo derivado do verbo repousar, mas isso é incorreto. Repouso é um substantivo derivado do verbo repousar e não o contrário.

E - A alternativa sugere que o autor certamente se refere à sua cidade natal ao mencionar Cidade de meu andar. Isso é uma interpretação subjetiva e não tem fundamentação gramatical para ser afirmada como correta.

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