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Q1621924 Português
Analise as alternativas a seguir, que apresentam exemplos de títulos jornalísticos. Em seguida, indique a alternativa em que o acento grave foi utilizado adequadamente:
Alternativas

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GABARITO A

B) O substantivo está no plural e o artigo no singular, vedada a crase nesse caso.

C) Vedada a crase antes de verbo.

D) Quem volta, volta de Portugual. Apenas preposição.

E) Substantivo masculino.

GABARITO -A

A) Técnicos fazem crítica à reforma da previdência.

B) Mísseis encontrados na Líbia pertencem à países europeus.

Não há crase diante de palavras masculinas

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C) Cientista chinês está prestes à criar clones humanos.

Não há crase diante de verbo.

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D) Daniel Alves viaja à Portugal para analisar proposta.

Quem vai a e volta da = crase.

Quem vai a e volta de = sem crase

Viaja à Portugal

Volta de Portugal

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E) Assistir séries sem parar pode ser prejudicial à cérebro.

Não há crase diante de palavra masculina.

Prejudicar ( O ) Cérebro.

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Bons estudos!

Discorrendo em linhas concisas, Celso Pedro Luft, nas primeiras páginas de Decifrando a Crase, ensina que se usa o acento grave no "a" em duas circunstâncias apenas:

1ª) para sinalizar a crase, isto é, para indicar que o "a" vale por dois: à = a + a;

2ª) para sinalizar preposição "a" em expressões de circunstância com substantivo feminino singular, indicando que não se deve confundir com o artigo "a" (p.ex. escrever à mão, cortar à faca, etc.)

Pode-se, às vezes, substituir o termo feminino por um masculino a fim de verificar se genuína ou não a ocorrência da crase. Se ocorrer “ao”, marca-se; se ocorrer apenas “o”, artigo, ou “a”, preposição”, deve-se evitar. Ex.: Cortam-se as frutas e as verduras. Marca-se ou não o fenômeno crásico? Certamente sim, visto que se diz cortaram os legumes, os vegetais, etc. Outro exemplo: Todos se dirigiram a mansão dele . Marca-se ou não o fenômeno crásico? Certamente sim, pois é dito se dirigiram ao banco, ao boteco, ao armazém. Portanto: à mansão dele.

Inspecionemos:

a) Técnicos fazem crítica à reforma da previdência.

Correto. O substantivo "crítica" rege a preposição "a" que se funde com o "a" do complemento nominal "a reforma da previdência". Assim: crítica a + a reforma da previdência = crítica à reforma da previdência. Aqui também é oportuna a lição de cima: se se diz crítica ao comportamento, diz-se crítica à reforma da previdência;

b) Mísseis encontrados na Líbia pertencem à países europeus.

Incorreto. O verbo "pertencer" até aceita a marcação do fenômenos crase, porém quando estiver o complemento verbal determinado por artigo "a" ou "as". Ex.: A Líbia pertence à África, às terras africanas. Correção: "(...) pertencem a países europeus";

c) Cientista chinês está prestes à criar clones humanos.

Incorreto. Não se marca o fenômeno da crase perante verbos no infinitivo. Correção: "(...) prestes a criar clones humanos";

d) Daniel Alves viaja à Portugal para analisar proposta.

Incorreto. O topônimo Portugal não está determinada por nenhum adjunto adnominal, de modo que se pode raciocinar: se volta de Portugal, então vai a Portugal, viaja a Portugal. Correção: "(...) viaja a Portugal para analisar proposta";

e) Assistir séries sem parar pode ser prejudicial à cérebro.

Incorreto. O adjetivo "prejudicial" rege mesmo a preposição "a", no entanto o substantivo "cérebro" não, de sorte que a marcação da crase está incorreta. Correção: "(...) prejudicial a cérebro".

Letra A

Correta, A

Quem FAZ crítica, faz crítica A alguma coisa/alguém.

Técnicos fazem crítica à reforma da previdência.

REGENCIA NOMINAL

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