Caso o indivíduo em jejum desenvolver uma infecção, ocorrerá...

Para resolver a questão apresentada, é necessário entender o metabolismo dos nutrientes em situações fisiológicas como o jejum e a presença de uma infecção. Esses conhecimentos são fundamentais na área de Dietoterapia, que estuda a alimentação para tratamento de doenças.

A alternativa correta é: E - errado. Vamos entender o porquê:

Durante o jejum, o corpo busca formas alternativas de energia, uma vez que a glicose disponível diminui. A insulina, que é um hormônio responsável por facilitar a entrada de glicose nas células, tem sua secreção reduzida naturalmente, pois há pouca glicose disponível.

No contexto de uma infecção, o corpo ativa uma resposta inflamatória que pode aumentar a secreção de hormônios como o cortisol e as catecolaminas, que, de fato, antagonizam a ação da insulina. Contudo, a ideia de que a infecção por si só diminuiria ainda mais a insulina e aumentaria significativamente o risco de cetose sem outras condições específicas não é totalmente correta.

Cetose é um estado metabólico no qual o corpo, devido à baixa disponibilidade de glicose, começa a quebrar gorduras, formando corpos cetônicos. Durante infecções, o corpo tenta manter a homeostase e pode usar diferentes estratégias para manter os níveis de glicose, não necessariamente promovendo um aumento direto do risco de cetose.

Portanto, a afirmação de que uma infecção durante o jejum reduz a secreção de insulina e aumenta o risco de cetose é considerada errada sem considerar fatores adicionais e específicos.

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Branco RG et al. Glycemic control and insulin therapy in sepsi and critical illness. Jornal de Pediatria - Vol. 83, Nº 5(Supl), 2007