Uma criança apresenta torcicolo congênito e foi submetida à ...

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Q941703 Fisioterapia
Uma criança apresenta torcicolo congênito e foi submetida à fisioterapia pós-operatória. Os procedimentos de educação do paciente e do cuidador, manutenção de amplitude passiva de movimento, maximização da força funcional dos músculos cervicais, desenvolvimento de conscientização/controle de alinhamento na linha média, desenvolvimento de reações ativas de endireitamento da cabeça e de consciência proprioceptiva, cuidados com os halos cervicais, são procedimentos da fisioterapia pós operatória, que acontecem entre
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A alternativa correta é a Alternativa B.

Torcicolo congênito é uma condição frequentemente observada em recém-nascidos, caracterizada por uma posição anormal da cabeça devido ao encurtamento do músculo esternocleidomastóideo. O tratamento frequentemente envolve fisioterapia para melhorar a amplitude de movimento e fortalecer os músculos cervicais, entre outras estratégias.

Na fisioterapia pós-operatória do torcicolo congênito, diversos procedimentos são realizados para promover a recuperação efetiva da criança. Esses procedimentos incluem:

  • Educação do paciente e do cuidador: Ensinar técnicas e cuidados necessários para o manejo diário.
  • Manutenção de amplitude passiva de movimento: Garantir que a amplitude de movimento da cervical seja preservada.
  • Maximização da força funcional dos músculos cervicais: Trabalhar na reabilitação da força muscular para uma função cervical adequada.
  • Desenvolvimento de conscientização e controle de alinhamento na linha média: Auxiliar no alinhamento correto da cabeça e pescoço.
  • Desenvolvimento de reações ativas de endireitamento da cabeça e de consciência proprioceptiva: Favorecer o ajuste espontâneo e apropriado da postura.
  • Cuidados com os halos cervicais: Se usados, garantir o uso correto e seguro do dispositivo de imobilização.

Esses procedimentos são mais intensivamente realizados entre o terceiro dia e a oitava semana pós-operatória, que é um período crítico para estabelecer uma base sólida na recuperação, justificando por que a Alternativa B é correta.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

  • Alternativa A: O primeiro e o segundo dias podem ser muito precoces para a execução completa de todos os procedimentos citados, especialmente aqueles que exigem uma colaboração ativa do paciente, como o desenvolvimento de reações ativas de endireitamento da cabeça.
  • Alternativa C: As semanas oito a vinte e quatro representam um período em que o foco pode estar mais em atividades de fortalecimento e funcionalidade avançada, menos na educação inicial e nos cuidados básicos.
  • Alternativa D: A vigésima quarta até a vigésima oitava semana está muito além do período imediato pós-operatório e provavelmente se concentra em atividades e exercícios funcionais mais avançados, se ainda houver intervenção.
  • Alternativa E: Similar à alternativa D, as semanas vinte e oito a trinta e dois são ainda mais distantes do pós-operatório imediato e focadas na fase de manutenção ou resolução do tratamento.

Assim, a Alternativa B é a melhor escolha, pois está alinhada ao período crítico para essas intervenções pós-operatórias. Espero que essa explicação tenha ajudado a entender melhor o raciocínio necessário para resolver essa questão.

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GABARITO: B

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