Segundo Simonetti (2016, p. 33), “diagnosticar é o instante ...
Gabarito comentado
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A alternativa correta é a Alternativa A.
Vamos entender os motivos:
Alternativa A: Esta opção afirma que, na psicologia hospitalar, o diagnóstico não se refere a doenças específicas, mas sim ao que está acontecendo com a pessoa em relação à doença. O diagnóstico é descrito não em termos de nomes de doenças, mas como uma visão abrangente dos processos que influenciam e são influenciados pela doença. Isso está plenamente alinhado com o trecho citado de Simonetti (2016), que enfatiza a importância de uma abordagem mais holística e contextual da situação do paciente. Em outras palavras, o psicólogo hospitalar oferece uma visão panorâmica em vez de rótulos, o que facilita a escolha de uma estratégia terapêutica adequada. Portanto, esta é a alternativa correta.
Alternativa B: Esta opção está incorreta porque sugere que o diagnóstico não é uma maneira de trabalhar com o material do paciente e que é melhor seguir sem um "mapa" (diagnóstico). Na verdade, Simonetti (2016) argumenta que o diagnóstico é essencial para entender e intervir adequadamente na situação do paciente. O diagnóstico é comparado a um mapa que ajuda a escolher o melhor caminho a seguir, algo fundamental para o tratamento psicológico.
Alternativa C: Esta alternativa apresenta o diagnóstico como uma "verdade absoluta", o que é incorreto. Na psicologia hospitalar, o diagnóstico é uma hipótese de trabalho que guia a intervenção, mas nunca uma verdade imutável. O objetivo é preservar a integridade do paciente, mas sempre considerando que o diagnóstico pode ser revisto à medida que novas informações surgem.
Alternativa D: Esta opção está incorreta porque sugere que o psicólogo hospitalar deve descobrir a "verdade" da doença, ignorando o sentido pessoal que o paciente dá à sua condição. Simonetti (2016) enfatiza que o foco está na situação existencial e subjetiva do paciente em relação à doença, não apenas na "verdade" da doença em si. O trabalho do psicólogo é mais sobre entender o sentido das coisas para o paciente do que encontrar uma verdade objetiva.
Conclusão: A questão aborda a diferença entre o diagnóstico em medicina e na psicologia hospitalar, destacando a importância de uma compreensão abrangente e contextual. Na psicologia hospitalar, o foco está na experiência subjetiva e existencial do paciente, e não apenas em rotular doenças. Essa abordagem facilita a comunicação entre profissionais e a escolha de estratégias terapêuticas eficazes.
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Comentários
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Gab A
Na psicologia hospitalar, não diagnosticamos doenças, mas o que acontece com as pessoas relativamente à doença e ele, o nosso diagnóstico, não é expresso em termos de nomes de doenças, mas sim por uma descrição abrangente dos processos que influenciam e são influenciados pela doença. Não oferecemos rótulos, e sim uma visão panorâmica.
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