No que se refere à classificação sanitária dos animais de la...
( 1 ) Gnotobióticos
( 2 ) Specific Pathogen Free – SPF
( 3 ) Convencionais
( 4 ) Axênicos
( 5 ) Convencionais controlados
( ) São totalmente livres de microbiota, derivados por histerectomia, criados e mantidos em isoladores.
( ) Apresentam microbiota indefinida, embora estejam livres da maioria dos patógenos; são criados e mantidos em biotérios com sistemas de barreira de baixa segurança.
( ) Possuem a microbiota associada definida, apresentando uma ou mais formas não patogênicas de vida associada. São criados e mantidos em isoladores.
( ) Possuem uma microbiota desconhecida, tanto patogênica quanto não patogênica; são criados e mantidos em biotérios sem barreiras sanitárias.
( ) São isentos de organismos patogênicos ou potencialmente patogênicos, que causam doenças clínicas ou subclínicas; são criados e mantidos em biotérios com rigorosas barreiras sanitárias ou isoladores.
A sequência numérica correta de preenchimento dos parênteses da segunda coluna, de cima para baixo, é
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A alternativa C é a correta, pois ela apresenta a sequência correta de associação entre as definições e as nomenclaturas dos animais de laboratório. Vamos analisar cada uma dessas classificações:
(4) Axênicos: Estes animais são totalmente livres de microbiota, ou seja, não possuem qualquer forma de vida microbiana em seus corpos. Eles são derivados por histerectomia e criados em isoladores, o que garante sua total isenção de microrganismos. Este tipo de animal é extremamente valioso em pesquisas que necessitam de controle absoluto de variáveis ambientais microbianas.
(5) Convencionais controlados: Eles apresentam uma microbiota indefinida, mas estão livres da maioria dos patógenos. São mantidos em biotérios que utilizam sistemas de barreira, ainda que de baixa segurança, o que minimiza a entrada de patógenos.
(1) Gnotobióticos: Possuem uma microbiota definida e controlada, com uma ou mais formas de vida associada que não são patogênicas. São também criados em isoladores para garantir que apenas os microrganismos conhecidos estejam presentes.
(3) Convencionais: Estes animais têm uma microbiota desconhecida, podendo conter tanto microrganismos patogênicos quanto não patogênicos. Eles são mantidos em biotérios sem barreiras sanitárias específicas, refletindo uma condição mais natural em relação à exposição a microrganismos.
(2) Specific Pathogen Free (SPF): Esses animais são mantidos livres de organismos patogênicos específicos, que poderiam causar doenças clínicas ou subclínicas. São criados em ambientes com rigorosas barreiras sanitárias, garantindo que não sejam expostos a certos patógenos predefinidos.
Vamos justificar agora porque as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa A: A sequência 4 – 3 – 1 – 5 – 2 está incorreta, pois ela associa erradamente as definições. Por exemplo, a definição de axênicos não coincide com a microbiota desconhecida dos convencionais (número 3).
Alternativa B: A sequência 1 – 5 – 4 – 2 – 3 está incorreta porque inverte as classificações de axênicos e gnotobióticos, e a definição de Specific Pathogen Free não corresponde a convencionais.
Alternativa D: A sequência 4 – 5 – 2 – 3 – 1 também é incorreta. O erro está na definição de Specific Pathogen Free (2) que foi atribuída erroneamente à posição de convencionais.
Alternativa E: A sequência 1 – 3 – 2 – 5 – 4 associa incorretamente gnotobióticos com microbiota indefinida, além de outros erros nas associações.
Espero que esta explicação tenha esclarecido suas dúvidas sobre a classificação sanitária dos animais de laboratório. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!
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