No que refere-se a sinais arbitrários é correto afirmar:

Alternativa Correta: B - São aqueles que não mantêm nenhuma semelhança com o referente ou o dado da realidade que o representam.

Para entender por que a alternativa B está correta, precisamos primeiro compreender o conceito de sinais arbitrários na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Em linguística, um sinal é considerado arbitrário quando não há uma relação direta ou de semelhança entre o sinal e o objeto ou conceito que ele representa. Isso significa que a forma do sinal não se assemelha ao seu significado, sendo uma convenção estabelecida pela comunidade que usa a língua.

Agora, vamos analisar as alternativas:

A - A afirmação diz que os sinais não mantêm alguma semelhança com o referente, o que pode gerar confusão, pois sugere que possa haver uma semelhança parcial, o que não é o caso dos sinais arbitrários. Por isso, a alternativa A é incorreta.

B - Esta alternativa é a correta porque descreve precisamente a característica dos sinais arbitrários: não existe nenhuma semelhança com o referente ou a realidade representada. É uma descrição clara e correta do conceito.

C - A alternativa menciona que os sinais mantêm um movimento com semelhança com o referente. Isso se aplica mais aos sinais icônicos, que de fato têm semelhança com o que representam, não sendo adequados para descrever sinais arbitrários.

D - Esta alternativa sugere que os sinais têm total semelhança com o referente, o que novamente caracteriza sinais icônicos e não arbitrários. Assim, está incorreta para a definição de sinais arbitrários.

E - A afirmação de que nenhuma das alternativas é correta está incorreta, pois a alternativa B descreve corretamente os sinais arbitrários.

Entender a diferença entre sinais arbitrários e icônicos é crucial para interpretar corretamente a linguagem de sinais e aplicar esse conhecimento em questões de concurso. Os sinais arbitrários são fundamentais na construção de uma língua de sinais rica e diversificada, onde muitos sinais são aprendidos pela convenção e uso social.

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