O destaque das cápsulas gelatinosas rígidas (ou duras) entre...

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Q2316096 Farmácia
O destaque das cápsulas gelatinosas rígidas (ou duras) entre as formas farmacêuticas sólidas é justificado por suas vantagens, tanto de produção como de uso pelo paciente, salientando-se a boa proteção oferecida ao fármaco e, em alguns casos, a liberação prolongada destes.
A composição da cápsula a seguir se refere a uma formulação de liberação prolongada (LP) comercialmente disponível, indicada no tratamento da cardiopatia isquêmica.
Cada cápsula contém: dicloridrato de trimetazidina (CTR) 80 mg (equivalente a 62,81 mg de trimetazidina).
Excipientes: esferas (sacarose e amido de milho), hidroxipropilmeticelulose (HPMC), etilcelulose (EC), talco, estearato de magnésio (EST).
Obs: acetilcitrato de tributila (ACB) é usado como plastificante nesta formulação.
Considerando as informações, assinale a afirmativa correta. 
Alternativas

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Vamos analisar a questão sobre cápsulas de liberação prolongada, cuja resposta correta é a alternativa B.

Tema central: O foco da questão está na formulação de cápsulas de liberação prolongada, um conhecimento essencial na área de farmacotécnica e farmacologia. Entender como os excipientes interagem na formulação é crucial para prever e controlar a liberação do fármaco no organismo.

Justificativa da alternativa correta (B): Esta alternativa descreve um método comum de obtenção de liberação prolongada, que envolve o revestimento de esferas de sacarose e amido com o princípio ativo. A liberação controlada é alcançada pela variação das camadas de revestimento de HPMC e EC, que possuem diferentes solubilidades. Talco e estearato de magnésio são usados para melhorar as propriedades de manipulação durante o enchimento das cápsulas.

Por que as outras alternativas estão incorretas?

A: Sugere que o estearato de magnésio é responsável pela liberação prolongada, o que não é verdade. Ele é geralmente usado como lubrificante, não influenciando na liberação do fármaco.

C: Descreve um processo de microencapsulação por coacervação, que não é o método indicado na formulação descrita. Além disso, talco não é usado como diluente, mas para melhorar o fluxo.

D: Afirma incorretamente que as esferas de sacarose e amido proporcionam liberação imediata, e não aborda o uso de camadas de revestimento de HPMC e EC de forma adequada.

E: Embora descreva uma técnica plausível de liberação prolongada, não é a correta para a formulação mencionada, pois não enfatiza as camadas alternadas de polímeros como responsáveis pela liberação controlada.

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