Quando escrevi The Mechanical Bride há alguns anos, não tive...
Quando escrevi The Mechanical Bride há alguns anos, não tive a noção de que estava tentando uma defesa da cultura do livro contra os novos meios. Agora posso verificar que procurava incidir nos novos meios da visão e do som a consciência crítica favorecida pela formação literária. Minha estratégia estava errada, porque a minha obsessão pelos valores literários cegava-me quanto a muito do que estava acontecendo de bom e ruim. O que temos de defender hoje não são valores desenvolvidos em qualquer cultura especial ou por qualquer modo de comunicação. A tecnologia moderna pretende tentar uma transformação total do homem e do seu meio, o que por seu turno exige a inspeção e defesa de todos os valores humanos. E pelo que respeita ao mero auxílio humano, a cidadela desta defesa deve estar localizada na consciência analítica da natureza do processo criador envolvido no conhecimento humano. Pois é nessa cidadela que a ciência e a tecnologia já se estabeleceram quanto à sua manipulação dos novos meios.
(MCLUHAM, Marshall: Visão, som e fúria. In: LIMA, Luiz Costa: Teoria da Cultura de Massa. São Paulo: Paz e Terra, 2010. p. 162)
Segundo as ideias acima,
I. é necessário o trabalho intelectual crítico para toda comunicação humana, independentemente da tecnologia usada.
II. cada tecnologia usada na comunicação humana cria uma cultura e uma consciência crítica própria.
III. a ciência e a tecnologia são ameaças aos valores humanos, o meio em que o homem vive e à consciência crítica.
IV. os valores humanos devem ser defendidos durante a transformação do homem e seu meio pela tecnologia.
Está correto o que se afirma APENAS em
Comentários
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Negando "a ciência e a tecnologia são ameaças aos valores humanos, o meio em que o homem vive e à consciência crítica"
já matava a questão inteira.
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