No ambiente odontológico, o controle de infecção cruzada é f...
Gabarito comentado
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No contexto da odontologia, o controle de infecção cruzada é um aspecto crucial para proteger tanto os pacientes quanto a equipe de saúde bucal. Essa questão explora práticas que ajudam a prevenir infecções cruzadas em consultórios odontológicos.
Para compreender melhor, é importante saber que infecção cruzada ocorre quando micro-organismos são transferidos de uma pessoa para outra, ou de uma superfície contaminada para uma pessoa, durante procedimentos odontológicos. As práticas de controle de infecção incluem esterilização, uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) e técnicas de barreira.
Vamos analisar as alternativas:
A - Reutilização de luvas descartáveis após processo de desinfecção.
Essa prática é incorreta. Luvas descartáveis devem ser usadas uma única vez e descartadas após cada uso. A reutilização, mesmo após desinfecção, compromete a eficácia de proteção, podendo levar a contaminação.
B - Utilização de instrumentais odontológicos não esterilizados em diferentes pacientes.
Essa prática é totalmente inaceitável. Instrumentais não esterilizados podem transferir patógenos de um paciente para outro, aumentando o risco de infecção cruzada. A esterilização é obrigatória para garantir a segurança.
C - Não utilização de barreiras de proteção, como lençóis descartáveis, nas superfícies de trabalho.
Essa prática é errada. Barreiras de proteção ajudam a prevenir a contaminação de superfícies que podem entrar em contato com diferentes pacientes.
D - Higienização das mãos apenas antes de iniciar os atendimentos do dia.
Essa prática é insuficiente. A higienização das mãos deve ser feita antes e depois de cada paciente, além de outras situações que envolvam risco de contaminação.
E - Utilização de embalagens adequadas e processos de esterilização para instrumentais reutilizáveis.
Essa é a alternativa correta. A utilização de embalagens adequadas e a esterilização correta garantem que os instrumentais estejam livres de micro-organismos, evitando infecções cruzadas.
Portanto, a prática que mais contribui para a prevenção da infecção cruzada é a alternativa E. A correta esterilização e o uso de embalagens apropriadas são fundamentais para manter um ambiente seguro e higiênico.
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