Paciente de 85 anos, com marca-passo definitivo por bloqueio...

Alternativa correta: C - antibioticoterapia direcionada e remoção do cabo do marca-passo, o mais breve possível.

Tema central da questão:

Esta questão aborda a endocardite infecciosa associada a dispositivos eletrônicos cardíacos, um cenário clínico relevante em cardiologia. O paciente idoso, com marca-passo e diagnóstico de sepse por Staphylococcus aureus, desenvolveu vegetação no cabo do marca-passo, conforme indicado no ecocardiograma. Este quadro indica a presença de infecção no dispositivo, o que requer um manejo específico.

Para resolver a questão, é necessário compreender que a infecção associada ao marca-passo é uma complicação grave que demanda intervenção agressiva, incluindo a remoção do dispositivo infectado e antibioticoterapia apropriada.

Justificativa da alternativa correta (C):

A alternativa C é a correta porque combina as duas principais abordagens no manejo da endocardite infecciosa associada a dispositivos eletrônicos cardíacos: antibioticoterapia direcionada e remoção do cabo do marca-passo. O uso de antibióticos específicos, conforme os resultados da hemocultura, é necessário para tratar a infecção sistêmica por Staphylococcus aureus. Além disso, a remoção do cabo do marca-passo é crucial para erradicar o foco da infecção e prevenir complicações graves.

Análise das alternativas incorretas:

A - antibioticoterapia direcionada, apenas: Esta opção é inadequada porque, sem a remoção do cabo infectado, há um alto risco de persistência da infecção e falha terapêutica, já que o dispositivo continua a servir como foco infeccioso.

B - apenas remoção do cabo do marca-passo, o mais breve possível: Não tratar a infecção sistêmica com antibióticos seria insuficiente, pois a remoção do cabo não elimina a bacteremia já estabelecida.

D - antibioticoterapia direcionada e remoção do cabo do marca-passo apenas se não houver sinais de melhora clínica em 48 horas: Esta abordagem é arriscada, pois adiar a remoção do dispositivo pode permitir a progressão da infecção e aumentar o risco de complicações.

E - antibioticoterapia direcionada e remoção do cabo do marca-passo apenas se ocorrerem fenômenos tromboembólicos: Esperar por complicações como fenômenos tromboembólicos para remover o cabo não é adequado, já que a presença de vegetação indica uma infecção ativa que precisa ser tratada prontamente.

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A conduta ideal para o paciente descrito é a alternativa C - antibioticoterapia direcionada e remoção do cabo do marca-passo, o mais breve possível. O paciente apresenta bacteremia e sepse com crescimento de Staphylococcus aureus em hemocultura e vegetação aderida ao cabo do marca-passo no ecocardiograma. A remoção do cabo do marca-passo é necessária para evitar a disseminação da infecção e a recorrência da bacteremia. A antibioticoterapia direcionada é importante para tratar a infecção sistêmica. A opção de remover o cabo do marca-passo apenas se não houver sinais de melhora clínica em 48 horas ou apenas se ocorrerem fenômenos tromboembólicos não são indicados neste caso, onde a presença de vegetação no cabo do marca-passo aumenta o risco de complicações graves e é necessária a remoção imediata.