Uma criança de 6 anos foi picada por um escorpião enquanto b...

Alternativa correta: D - Avaliar a gravidade dos sintomas e, se necessário, administrar soro antiescorpiônico e fornecer suporte vital, incluindo analgesia potente e monitorização cardiovascular.

A questão aborda um tema crucial na Pediatria e Neonatologia: o manejo de acidentes com animais peçonhentos, especificamente a picada de escorpião. Esse conhecimento é fundamental para prestar atendimento adequado e rápido, minimizando riscos e complicações.

Justificativa da alternativa correta:

A alternativa D está correta porque o manejo de uma picada de escorpião, especialmente em crianças, requer avaliação cuidadosa dos sintomas e, dependendo da gravidade, a administração de soro antiescorpiônico. A criança apresenta sinais de envenenamento, como dor intensa, sudorese e agitação, que indicam a necessidade de suporte vital, incluindo analgesia potente e monitorização cardiovascular. Este é o protocolo recomendado pelas diretrizes médicas para garantir a segurança do paciente.

Análise das alternativas incorretas:

A - Aplicar gelo diretamente sobre o local da picada e observar a criança por 24 horas sem necessidade de outros cuidados.

Essa alternativa está incorreta porque apenas aplicar gelo é insuficiente para tratar os sintomas graves de envenenamento. A observação por 24 horas sem intervenção adequada pode levar a complicações sérias.

B - Administrar um analgésico simples para aliviar a dor e liberar a criança para casa, orientando os pais a monitorar sinais de gravidade.

Essa opção está incorreta pois analgésicos simples não são suficientes para controlar a dor intensa e os outros sintomas. Liberar a criança para casa sem intervenção adequada não é seguro.

C - Realizar uma limpeza rigorosa da ferida com água e sabão, administrar um antisséptico local e prescrever um curso de antibióticos profiláticos.

Embora a limpeza da ferida seja importante, esta alternativa está incorreta porque não aborda o tratamento do envenenamento. Antibióticos profiláticos não são indicados para picadas de escorpião sem sinais de infecção.

E - Realizar um torniquete acima do local da picada para impedir a disseminação do veneno e encaminhar a criança para avaliação cirúrgica de emergência.

Essa abordagem está incorreta porque a realização de torniquetes é contraindicada e pode causar mais danos, como necrose tecidual. A avaliação cirúrgica de emergência não é pertinente neste caso.

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A conduta adequada diante de um caso de picada de escorpião, especialmente em uma criança de 6 anos que apresenta sintomas graves como dor intensa, sudorese e agitação, envolve avaliar a gravidade dos sintomas e, se necessário, administrar soro antiescorpiônico e fornecer suporte vital, incluindo analgesia potente e monitorização cardiovascular, conforme indicado na alternativa D. As medidas descritas nas demais alternativas são inadequadas. A aplicação de gelo (A) ou a administração apenas de analgésicos simples (B) não são suficientes para tratar os sintomas sistêmicos graves. A limpeza da ferida e uso de antibióticos (C) são insuficientes e não abordam a toxicidade do veneno. O torniquete (E) é contraindicado, pois pode causar dano tecidual e não impede a disseminação do veneno. Portanto, a resposta correta é a alternativa D, que contempla uma abordagem abrangente e de emergência, apropriada para minimizar os riscos à saúde da criança em casos de picadas de escorpião.