Na abordagem educativa da prevenção da ocorrência e/ou ident...
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Gabarito comentado
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A alternativa correta é a B - realizar o autoexame diário do pé, objetivando a identificação de modificações, como a mudança de cor e edema. Esta alternativa é a mais adequada para a prevenção e identificação precoce de ulcerações nos pés de pessoas com Diabetes Mellitus. O autoexame dos pés permite que a pessoa identifique, de forma rápida, qualquer alteração ou lesão que possa evoluir para complicações mais graves.
Por que a alternativa B é a correta?
O autoexame diário é uma prática essencial para pessoas com diabetes, pois permite a identificação precoce de sinais como alterações de cor, presença de edemas, fissuras ou ulcerações, que podem indicar problemas circulatórios ou neuropáticos. Detectar esses sinais precocemente pode prevenir infecções graves e até mesmo amputações.
Análise das alternativas incorretas:
A - utilizar, frequentemente, bolsa d’água quente ou cobertores elétricos em pés dormentes, a fim de melhorar a circulação sanguínea no local. Esta alternativa está incorreta, pois o uso de calor excessivo pode causar queimaduras em pés com sensibilidade reduzida, um problema comum em pessoas com diabetes devido à neuropatia periférica.
C - incorporar a prática de caminhar descalço, como medida para estimular a sensibilidade dos pés. Caminhar descalço é desaconselhado para pessoas com diabetes, pois aumenta o risco de ferimentos e ulcerações, que muitas vezes passam despercebidos devido à redução da sensibilidade.
D - evitar repouso do pé doente, a fim de impedir o surgimento de neuropatia diabética, sendo o mesmo fundamental no processo de cura. A ideia de evitar o repouso do pé doente está errada. O repouso é importante para evitar a progressão de ulcerações e permitir a cicatrização. Além disso, a neuropatia diabética é uma condição que não é prevenida pelo simples fato de "não descansar" os pés.
E - aplicar cremes ou pomadas anti-inflamatórias nas lesões e infecções, como medida profilática de septicemia. A aplicação indiscriminada de cremes ou pomadas nas lesões pode mascarar sintomas e não é uma prática segura sem orientação médica. Lesões em pés diabéticos devem ser avaliadas por um profissional de saúde para um tratamento adequado.
Entender essas práticas é fundamental no cuidado e prevenção de complicações em pacientes com diabetes.
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Realizar o autoexame diário do pé, objetivando a identificação de modificações, como a mudança de cor e edema.
A Atuação do Enfermeiro
Uma das atividades do enfermeiro é como educador, orientando o paciente no autocuidado preventivo, sendo importante o acompanhamento efetivo ao paciente diabético no diagnóstico precoce e prevenção, promoção de grupos de apoio, além das orientações necessárias quanto ao controle da glicemia, destacando a importância da adesão a hábitos de vida mais saudáveis.
No serviço de atenção primária à saúde, o enfermeiro é responsável pelo primeiro contato com os pacientes diabéticos, demonstrando a importância da capacitação desses enfermeiros, no intuito de melhor acolhimento, identificação e manejo clínico.
Vale ressaltar que o acompanhamento desses pacientes deve incluir toda equipe multiprofissional: enfermeiros, médicos, nutricionistas, farmacêuticos e fisioterapeutas.
http://www.enfermeiroaprendiz.com.br/enfermagem-no-cuidado-com-o-pe-diabetico/
Orientar o paciente, familiar e ou cuidador para os seguintes cuidados: - Examinar os pés diariamente, se necessário, pedir ajuda ao familiar ou usar o espelho; - Avisar a equipe de saúde se apresentar calos, rachaduras, alterações de cor ou úlceras; - Calçar sempre meias limpas, preferencialmente de lã ou de algodão e sem elástico; - Calçar sapatos que não apertem, de couro macio ou tecido; - Não usar sapatos sem meias; - Sapatos novos devem ser usados aos poucos. Usar inicialmente em casa por algumas horas ao dia; - Nunca andar descalço, mesmo em casa; - Após lavar os pés, usar um creme hidratante apropriado para pé diabético. Não usar entre os dedos; - Cortar as unhas de forma reta e horizontalmente; - Não remover calos ou unhas encravadas em casa: procurar a equipe de saúde para orientação
Avaliação e cuidados com os pés As seguintes condutas devem ser realizadas pelos profissionais que assistem o paciente: - Inspeção regular dos pés e calçados durante as visitas clínicas do paciente; - Tratamento preventivo para os pés e com os calçados adequados para pacientes com pé em alto risco, cuidados com calçados e educação; - Abordagem multifatorial e multidisciplinar de lesões já estabelecidas; - Acompanhamento contínuo de pacientes com úlceras prévias nos pés; - Diagnóstico precoce de doença vascular periférica e intervenção vascular; - Registro de amputações e úlceras. Para identificação do pé em risco, deverá ser realizada pelos profissionais de saúde previamente treinados e na APS, em especial pelo enfermeiro, avaliação anual do paciente para identificação de: - História de úlcera ou amputação prévia; - Sintomas de doença arterial periférica; - Dificuldades físicas ou visuais no autocuidado dos pés; - Deformidades dos pés (dedos em martelo, dedos em garra, proeminências de metatarso ou pé de Charcot); - Adequação dos calçados; - Evidência visual de neuropatia (pele seca, calosidade, veias dilatadas) ou isquemia incipiente; - Micose interdigital e nas unhas; - Neuropatia através da avaliação por monofilamento de 10g e diapasão de 128Hz; - Alteração da sensação dolorosa; - Alteração de pulsos periféricos através da palpação (pedioso e tibial posterior); - Deve-se discutir com os pacientes sobre a importância dos cuidados com os pés como parte do programa educativo para prevenção de úlcera e amputação, além de oferecer apoio educativo para cuidados dos pés conforme as necessidades individuais. Com o objetivo de instrumentalizar a equipe são usadas as fichas de Avaliação e Rastreamento de Dor Neuropática, Perda da Sensibilidade Protetora e Doença Arterial Periférica para a APS (anexo 1), de Avaliação de Neuropatia e Doença Arterial Periférica do Ambulatório Especializado (anexo 2) e Ficha de Encaminhamento para Oficina de Órtese e Prótese (anexo 3) 4,11 .
Avaliação e cuidados com os pés As seguintes condutas devem ser realizadas pelos profissionais que assistem o paciente: - Inspeção regular dos pés e calçados durante as visitas clínicas do paciente; - Tratamento preventivo para os pés e com os calçados adequados para pacientes com pé em alto risco, cuidados com calçados e educação; - Abordagem multifatorial e multidisciplinar de lesões já estabelecidas; - Acompanhamento contínuo de pacientes com úlceras prévias nos pés; - Diagnóstico precoce de doença vascular periférica e intervenção vascular; - Registro de amputações e úlceras. Para identificação do pé em risco, deverá ser realizada pelos profissionais de saúde previamente treinados e na APS, em especial pelo enfermeiro, avaliação anual do paciente para identificação de: - História de úlcera ou amputação prévia; - Sintomas de doença arterial periférica; - Dificuldades físicas ou visuais no autocuidado dos pés; - Deformidades dos pés (dedos em martelo, dedos em garra, proeminências de metatarso ou pé de Charcot); - Adequação dos calçados; - Evidência visual de neuropatia (pele seca, calosidade, veias dilatadas) ou isquemia incipiente; - Micose interdigital e nas unhas; - Neuropatia através da avaliação por monofilamento de 10g e diapasão de 128Hz; - Alteração da sensação dolorosa; - Alteração de pulsos periféricos através da palpação (pedioso e tibial posterior); - Deve-se discutir com os pacientes sobre a importância dos cuidados com os pés como parte do programa educativo para prevenção de úlcera e amputação, além de oferecer apoio educativo para cuidados dos pés conforme as necessidades individuais. Com o objetivo de instrumentalizar a equipe são usadas as fichas de Avaliação e Rastreamento de Dor Neuropática, Perda da Sensibilidade Protetora e Doença Arterial Periférica para a APS (anexo 1), de Avaliação de Neuropatia e Doença Arterial Periférica do Ambulatório Especializado (anexo 2) e Ficha de Encaminhamento para Oficina de Órtese e Prótese (anexo 3) 4,11 .
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