Um colaborador retorna ao trabalho, depois de ser submetido ...

A alternativa correta para esta questão é a C - embolia pulmonar, que se refere a uma complicação potencial grave da tromboflebite. A questão aborda o reconhecimento dos sinais clínicos de complicações circulatórias que um técnico de enfermagem deve estar apto a identificar. Vamos explorar o porquê dessa escolha ser a correta e por que as outras opções estão incorretas.

Embolia Pulmonar (Alternativa C):

Quando um paciente apresenta tromboflebite, há um risco de que um coágulo possa se deslocar e viajar até os pulmões, resultando em uma embolia pulmonar. Os sinais clínicos que o técnico de enfermagem deve observar incluem dispneia (dificuldade para respirar), cianose (coloração azulada da pele devido à falta de oxigênio), sudorese (suor excessivo) e pulso rápido. Essas manifestações indicam que o paciente pode estar sofrendo uma embolia pulmonar, que é uma emergência médica.

Alternativas Incorretas:

A - Epistaxe: Epistaxe refere-se a sangramento nasal, que não está relacionada como um sinal clínico direto de complicações circulatórias decorrentes de tromboflebite. Os distúrbios gastrintestinais associados à piúria também não são pertinentes nesse contexto.

B - Aneurisma: Aneurismas são dilatações anormais em vasos sanguíneos, mais comumente na aorta. Os sinais mencionados na alternativa, como abaulamento no abdome e ausência de micção, não correspondem a complicações típicas de tromboflebite.

D - Atelectasias: Esta é uma condição pulmonar que envolve o colapso parcial ou total de um pulmão ou lobo pulmonar. As atelectasias não são causadas por trombose nos alvéolos e não seriam diretamente observadas como complicação de tromboflebite.

E - Convulsões: Convulsões não são uma complicação circulatória típica associada a tromboflebite. A aceleração do peristaltismo e presença de náuseas também não são sinais clínicos relacionados a essa condição.

É essencial que o técnico de enfermagem seja capaz de reconhecer corretamente os sinais de complicações significativas, como a embolia pulmonar, para agir rapidamente e garantir a segurança do paciente.

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Embolia pulmonar.

A tromboflebite superficial (TS) de membros inferiores, também chamada de trombose venosa superficial, é caracterizada pela presença de um trombo na luz de uma veia superficial, acompanhada pela reação inflamatória da parede e dos tecidos vizinhos. Apresenta-se como um cordão palpável, endurecido, hiperemiado, quente e doloroso, no curso de uma veia superficial1 . Trata-se de uma afecção frequente, mas a incidência exata é desconhecida. Estima-se que seja mais alta que a incidência da trombose venosa profunda (TVP) .

O diagnóstico clínico tem alta acurácia, embora a ultrassonografia vascular tenha possibilitado a melhora dessa acurácia, com detecção da extensão do processo trombótico. A amplitude desse processo inflamatório é variável, podendo atingir desde pequenas tributárias até grandes extensões dos troncos safenos; também pode, em casos mais graves, atingir o sistema venoso profundo, levando a complicações tromboembólicas graves, como a TVP e a embolia pulmonar (EP)

FONTE: http://www.scielo.br/pdf/jvb/v14n1/pt_1677-5449-jvb-14-01-00001.pdf

GABARITO: C