Um psicólogo, ao entrevistar uma criança pequena particularm...
Gabarito comentado
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Alternativa Correta: D - questionável, porque ele poderia fazer anotações de forma discreta, sem prejudicar necessariamente o rapport.
A questão aborda um tema essencial na Psicologia Jurídica: a importância do rapport em uma avaliação pericial com crianças, especialmente aquelas que se mostram resistentes ao contato. O rapport é uma relação de confiança e empatia que o psicólogo deve estabelecer com o cliente (neste caso, a criança) para obter informações precisas e confiáveis.
Vamos analisar as alternativas:
A - pouco relevante, porque manter um rapport adequado é mais importante do que o registro das informações no contexto pericial.
Esta alternativa está incorreta, pois, embora o rapport seja fundamental, o registro das informações também é crucial em uma avaliação pericial. Equilibrar ambos é essencial.
B - incorreta, porque ele deveria, antes, inquirir a criança se o fato de ele fazer anotações a estava deixando nervosa.
Esta alternativa não é adequada, pois perguntar diretamente à criança sobre seu nervosismo pode aumentar a ansiedade. O psicólogo deve observar comportamentos e ajustar sua abordagem discretamente.
C - acertada, porque posteriormente ele poderá indagar a mãe da criança sobre informações que lhe pareçam duvidosas.
Esta alternativa é incorreta. Confiar exclusivamente em outras fontes, como a mãe da criança, pode introduzir vieses e não substitui a observação direta e as anotações do comportamento da criança durante a avaliação.
D - questionável, porque ele poderia fazer anotações de forma discreta, sem prejudicar necessariamente o rapport.
Esta é a alternativa correta. O psicólogo pode adotar técnicas de anotação discretas que permitam manter um bom rapport com a criança, sem comprometer a coleta de informações importantes para a avaliação pericial.
E - recomendável, porque de modo geral fazer anotações em contextos avaliativos compromete o rapport.
Esta alternativa está incorreta. Embora anotar possa, em alguns casos, comprometer o rapport, o psicólogo deve encontrar maneiras de fazer isso de forma que não interrompa o fluxo da interação com a criança.
Para resumir, a alternativa D é correta porque mostra um ponto de equilíbrio essencial na prática da Psicologia Jurídica: manter um bom rapport enquanto se fazem anotações discretas para garantir a precisão e a confiabilidade da avaliação pericial.
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Comentários
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CUIDADO!
Sobre a letra E, perceba que a assertiva é extremamente taxativa em afirmar que anotações em contextos avaliativos comprometem o rapport. Com base no quê? E por que grande parte dos entrevistadores, incluindo psicólogos, realizam anotações nos contextos avaliativos?
Questão extremamente taxativa e restritiva em concurso público: liga 40 tipos de alertas na sua mente!
Gab: D (na visão do autor)
Pelo número de questões anuladas, vê-se que questionável é esta prova....
D
Fazer anotações de forma discreta e não intrusiva é uma prática comum durante entrevistas, especialmente em contextos periciais, para garantir que os detalhes sejam registrados com precisão. O registro das informações é importante para a avaliação adequada e para que o psicólogo possa fundamentar suas conclusões. Portanto, é recomendável que o psicólogo encontre uma maneira de equilibrar a construção de rapport com o registro de informações relevantes.
será que esse psicólogo estava exausto e mentalmente cansado neste atendimento ?
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