A crise econômica mundial, iniciada nos Estados Unido...

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Q204106 Geografia
A crise econômica mundial, iniciada nos Estados Unidos, em 2008, se alastra no cenário da economia globalizada e atinge principalmente,as nações desenvolvidas: Estados Unidos, União Européia e Japão. Isto é uma característica marcante da globalização, a grande interdependência das economias dos diferentes países.

Sobre as conseqüências e problemas decorrentes do cenário econômico global nos países da união européia assinale a alternativa correta:

I Elevado déficit no orçamento, associado ao aumento da dívida pública leva a Grécia a uma crise de insolvência financeira no início de 2010.

II República da Irlanda, país que após a entrada para a União Européia, experimentou um forte crescimento econômico, ficando conhecido como o “Tigre Celta” é um dos poucos países da União Européia que não entrou na onda da crise econômica e financeira que abalou o continente.

III Baixo crescimento econômico, corte nos gastos sociais, a crise econômica provocou o fechamento de milhares de postos de trabalho na zona do euro. A taxa média de desemprego atingiu um dos maiores índices da história do bloco.

IV As nações européias mais vulneráveis à crise econômica foram apelidadas de PIIGS, sigla formada com iniciais de Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha.

Estão corretas as proposições:
Alternativas

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Vamos analisar a questão e entender a alternativa correta.

A alternativa correta é a EI, III e IV.

A questão aborda a crise econômica mundial de 2008, que teve início nos Estados Unidos e afetou significativamente a economia global, principalmente os países desenvolvidos. Para resolver essa questão, é necessário ter conhecimento sobre os impactos dessa crise na União Europeia e sobre a interdependência das economias no cenário de globalização.

Vamos analisar cada proposição:

I. Elevado déficit no orçamento, associado ao aumento da dívida pública leva a Grécia a uma crise de insolvência financeira no início de 2010.

Correta. A Grécia realmente enfrentou uma grave crise financeira devido ao elevado déficit orçamentário e aumento da dívida pública, resultando em uma crise de insolvência em 2010.

II. República da Irlanda, país que após a entrada para a União Europeia, experimentou um forte crescimento econômico, ficando conhecido como o "Tigre Celta" é um dos poucos países da União Europeia que não entrou na onda da crise econômica e financeira que abalou o continente.

Incorreta. Embora a Irlanda tenha experimentado um forte crescimento econômico e seja conhecida como o "Tigre Celta", ela foi severamente afetada pela crise econômica, ao contrário do que sugere a proposição.

III. Baixo crescimento econômico, corte nos gastos sociais, a crise econômica provocou o fechamento de milhares de postos de trabalho na zona do euro. A taxa média de desemprego atingiu um dos maiores índices da história do bloco.

Correta. A crise econômica de 2008 resultou em baixo crescimento econômico, cortes nos gastos sociais e aumento significativo da taxa de desemprego na zona do euro.

IV. As nações europeias mais vulneráveis à crise econômica foram apelidadas de PIIGS, sigla formada com iniciais de Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha.

Correta. A sigla PIIGS realmente se refere às nações europeias mais afetadas pela crise econômica: Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha.

Justificativa das alternativas incorretas:

Alternativa A – Todas as proposições estão corretas.

Incorreta, pois a proposição II está incorreta.

Alternativa B – I, II e IV.

Incorreta, pois a proposição II está incorreta.

Alternativa C – II, III e IV.

Incorreta, pois a proposição II está incorreta.

Alternativa D – II e III.

Incorreta, pois a proposição II está incorreta e a proposição IV está correta.

Alternativa E – I, III e IV.

Correta, conforme explicado acima.

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Comentários

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Os principais países da Europa possuem uma elevada dívida pública, um passivo previdenciário crescente e uma carga tributária que já absorve praticamente a metade do PIB. Uma rara exceção é a Irlanda, que fez inúmeras reformas liberais e apresenta um quadro bem mais confortável. Para os demais países, reformas que cortem as despesas estatais são uma necessidade, mas encontram forte resistência por parte dos grupos organizados, que não desejam abrir mão dos privilégios. Juntando os problemas provenientes da tensão cultural causada pela imigração descontrolada, a demografia desfavorável e o excesso de governo atravancando a economia, o cenário para o futuro europeu não é dos melhores. Se nada significativo se alterar neste curso, poderemos presenciar, nesse século ainda, o declínio da Europa. 
Desconsiderem o comentário anterior. 

PIIGS é um termo acrônimo (pejorativo, que lembra porcos, em inglês), ligado às economias de Portugal, Itália, Inglaterra, Grécia e Espanha (Spanish, em inglês), pois tais economias possuem alto deficit fiscal, ensejando grande risco de não pagarem suas dívias (dar o calote mesmo). 

Mais informações no link: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2010/02/10/piigs.jhtm



Retificando o comentário anterior

No PIIGS é a Irlanda e não a Inglaterra.

Porém ambos compõe o Reino Unido. Já a Grã-Bretanha é uma ilha que se localiza três nações - Inglaterra, Escócia e País de Gales.
Só para reforçar o último comentário...

PIGS é um acrónimo pejorativo originalmente usado na imprensa de língua inglesa, sobretudo britânica, para designar o conjunto das economias de Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha (Spain em inglês). Em inglês o acrónimo significa "porcos", animais por vezes usado em caricaturas para ilustrar a má performance económica dos 4 países. A expressão "economias porcinas" é também usada.[1] Expressões similares, como the Olive Belt (o cinturão da azeitona)[2] ou "Club Med",[3] [4] também foram aplicados ao mesmo (ou quase o mesmo) agrupamento de países do sul da Europa, durante a crise econômica de 2008-2009, quando as economias de Portugal, Itália, Grécia e Espanha foram consideradas particularmente vulneráveis, em razão do alto ou crescente endividamento e do alto deficit público em relação ao PIB.

Em Setembro de 2008 o uso do acrónimo pelo jornal Financial Times levou ao protesto de empresários espanhóis e do ministro português da economia, Manuel Pinho. [5] Mas já antes havia sido usado por publicações como a Newsweek,[6] The Economist[7] ou o jornal The Times.[8]

No final de 2011, a Itália foi também incluída no lote,[8] e o acrônimo PIIGS, ganhou mais um "I".[9](menos frequentemente, o I também se referia à economia da Irlanda). [10] [9] (PIIGS) e, mais recentemente, também a Reino Unido foi associado ao acrônimo, que, por isso, ganhou mais um G, transformando-se em PIIGGS.[11] [12] [13][14] [15]

O termo original data de meados da década de 1990 quando foi usado para se referir às economias do sul da Europa. Durante a crise financeira de 2008-2009[9][16] [17] era utilizado especialmente quando se tratava de dívida soberana e deficit público, considerando-se que essas economias se caracterizam pelo altos níveis de endividamento e de deficit público em relação ao PIB, ainda que, em geral, sejam comparáveis ao restante da Eurozona.[18]

Como a lista de economias com problemas não parou de crescer, um novo acrônimo foi cunhado pela imprensa anglo-saxônica - STUPIDs - de modo a incluir Espanha, Turquia, Grã-Bretanha, Portugal, Irlanda e Dubai.[19]

Realmente pode-se desconsiderar o primeiro comentário!!

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