O uso da expressão “MEU NIVER”, no primeiro parágrafo, é um...
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GABARITO: letra A
Fatores de adequação linguística
“Durante muito tempo, buscou-se a uniformidade linguística, por isso, tudo o que fugia da gramática normativa era considerado erro. O objetivo era fazer com que a fala fosse transcrição fiel da escrita na norma padrão. Atualmente, o foco não está mais no conceito de certo e errado, mas no de adequado e inadequado, porque se entende que a linguagem (processo de interação comunicativa) não é homogênea, logo haverá níveis de linguagens e níveis de fala.
Os níveis de linguagem e de fala são determinados por alguns fatores [...]: o interlocutor, o ambiente, o assunto, a relação falante-ouvinte e a intencionalidade (o efeito pretendido).”
(Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/fatores-adequacao-linguistica.htm )
ADEQUAÇÃO DA LINGUAGEM À SITUAÇÃO COMUNICATIVA
Os níveis de linguagem dizem respeito ao uso da fala e escrita em uma determinada situação comunicativa. O emissor e o receptor devem estar em concordância para que haja entendimento. Assim sendo, cada ocasião exige uma linguagem diferente.
Temos uma norma que rege a língua escrita que é a gramática. No entanto, a fala não se trata de uma convenção, mas do modo que cada um utiliza esse acordo. Portanto, a língua falada é mais desprendida de regras, e, portanto, mais espontânea e expressiva. Por este motivo, está suscetível a transformações, diariamente. Assim, a mudança na escrita começa sempre a partir da língua falada e, por este motivo, esta é tão importante quanto à língua escrita. Contudo, não é toda alteração na fala que é reconhecida na escrita, mas somente aquelas que têm significação relevante à sociedade.
O que determinará o nível de linguagem empregado é o meio social no qual o indivíduo se encontra. Portanto, para cada ambiente sociocultural há uma medida de vocabulário, um modo de se falar, uma entonação empregada, uma maneira de se fazer as combinações das palavras, e assim por diante.
A linguagem, por conseguinte, deve estar de acordo com o contexto em que o emissor da mensagem e o destinatário se encontram. Claro, porque você não conversa com o vizinho da mesma forma que conversa com o professor ou conversa com o representante de sala da mesma forma que conversa com o diretor ou com este do mesmo jeito que com os pais.
Então, para cada situação linguística, há uma linguagem adequada.
Os níveis de fala compreendem o modo como o falante se manifesta nas diversas situações vividas.
O nível culto ou formal obedece às regras da norma culta, da gramática normativa. É frequente em ambientes que exigem tal posicionamento do falante: em discursos, em sermões, apresentação de trabalhos científicos, em reuniões, etc. Logicamente, a escrita também seguirá padrões quando se trata de textos acadêmicos ou de teor científico.
O nível coloquial ou informal é a manifestação espontânea da língua. Independe de regras, apresenta gírias, restrição de vocabulário, formas subtraídas das palavras. Está presente nas conversas com amigos, familiares, pessoas com quem temos intimidade. É muito comum se ver o coloquialismo sendo utilizado em textos, principalmente da internet, como no MSN, no Orkut, blogs, etc.
Fonte: https://francisprofessora.blogspot.com.br/2011/06/adequacao-da-linguagem-situacao.html
a) adequação comunicativa. A adequação linguística é a habilidade que os falantes possuem de adaptar a linguagem de acordo com a necessidade do momento. Podemos optar por dois diferentes registros da língua portuguesa: a variedade padrão ou a variedade popular, também conhecida como linguagem coloquial. Cada uma dessas variedades deve ser empregada em situações específicas, e ambas, sem distinção, funcionam bem, cumprindo papéis específicos na comunicação.
b) impropriedade vocabular. Um termo com nome complicado, mas fácil de ser percebido, trata-se de utilizar uma palavra no lugar de outra por falsa associação de sentidos. Por exemplo: descriminar/ discriminar; acerca/ a cerca; afora/ a fora; seção/ sessão/ cessão.
c) uso de estrangeirismo. O estrangeirismo é um fenômeno linguístico que consiste no uso “emprestado” de uma palavra, expressão ou construção frasal estrangeira, em substituição de um termo na língua nativa.
d) variação regional da língua. Variação Regional (os chamados dialetos) - São as variações ocorridas de acordo com a cultura de uma determinada região, tomamos como exemplo a palavra mandioca, que em certas regiões é tratada por macaxeira; e abóbora, que é conhecida como jerimum. Destaca-se também o caso do dialeto caipira, o qual pertence àquelas pessoas que não tiveram a oportunidade de ter uma educação formal, e em função disso, não conhecem a linguagem “culta”.
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