Acerca dos tratamentos térmicos e termoquímicos em aços, ju...
Aços-liga de baixo teor em liga caracterizam-se por estarem sujeitos, durante o revenimento após a têmpera, ao fenômeno denominado “fragilidade do revenido". Esse fenômeno ocorre ao aquecer esse tipo de aço entre 375 ºC e 575 ºC ou quando eles são resfriados lentamente nessa faixa de temperatura.
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Diversos aços, principalmente aço-liga de baixo teor em liga, caracterizam-se por adquirirem fragilidade, quando são aquecidos na faixa de temperaturas 375-575ºC, ou quando são resfriados lentamente através dessa faixa . Este fenômeno é conhecido com o nome de “fragilidade de revenido”. A fragilidade ocorre mais rapidamente na faixa 450-475ºC. Os aços-carbono comuns contendo manganês abaixo de 0,30% não apresentam o fenômeno. Contudo, aços contendo apreciáveis quantidades de manganês, níquel e cromo, além de uma ou mais impurezas tais como atimônio, fósforo, estanho ou arsênio, são suscetivéis ao fenômeno.
Não se tem uma explicação clara desse fato, embora se tenha observado concentração de impurezas nos contornos dos grãos o que comprova que é necessária a presença dessas impurezas, juntamente com um elemento de liga, para provocar esta fragilidade.
Esta é somente revelada no ensaio de resistência ao choque, pois as outras propriedades mecânicas e própria microestrutura não são afetadas.
A não ser que se utilize matérias -primas muito puras, os aços Cr-Ni são mais sucetíveis ao fenômenos.
Aparentemente, o molibdênio, em teores 0,5 a 1,0% retarda a suscetibilidade à fragilidade de revenido.
Os aços que se tornaram frágeis, devido às causas apontadas, podem voltar ao seu normal e ter a tenacidade por assim dizer restaurada, pelo aquecimento em torno de 600ºC ou acima, seguido de resfriamento rápido, abaixo de aproximadamente 300ºC.
Mencione-se, mais uma vez, o fato de que a eliminação de impurezas indutoras do fenômeno evita a fragilidade. Como o antimônio é aparentemente o elemento mais prejudicial ele deve ser evitado a qualquer custo. Na prática, tanto o antimônio como o arsênio não estão comumente presentes. Desse modo, a maior atenção de ser dirigida ao estanho e ao fósforos, cujas quantidades não devem ultrapassar 0,005% e 0,001% respectivamente.
Uma última prática para reduzir a severidade da fragilidade de revenido e manter o aço por longo tempo numa faixa de temperaturas entre Ac1 e Ac3. Contudo, esse tratamento, também chamado “inter-crítico” , só deve ser aplicado em caso específico.
http://www.spectru.com.br/Metalurgia/diversos/tratamento.pdf
Alguns aços podem apresentar certa fragilidade após revenimento, principalmente quando a temperatura de tratamento é da ordem de 270ºC.
• O primeiro tipo de fragilidade que se verifica é a denominada Fragilidade Azul que ocorre na faixa de temperatura de 230 a 370ºC. Em algumas classes de aço há uma diminuição de tenacidade. Ocorre devido a uma rede de carbonetos precipitados que envolvem as agulhas de martensita. Este tipo de fragilidade é eliminado empregando aço com teor
elevado de silício para inibir início da precipitação de carbonetos.
• Outro tipo de fragilidade verificado na faixa de temperatura de 375/400ºC a 575/550ºC é a Fragilidade Krupp ou reversível, que ocorre quando o aço é mantido por algum tempo ou resfriado lentamente nessa faixa de temperatura e está relacionado com presença de impurezas segregadas próximas ao contorno de grão na austenitização.
Diversos aços, principalmente aço-liga de baixo teor em liga, caracterizam-se por adquirirem fragilidade, quando são aquecidos na faixa de temperaturas 375-575ºC, ou quando são resfriados lentamente através dessa faixa . Este fenômeno é conhecido com o nome de “fragilidade de revenido”. A fragilidade ocorre mais rapidamente na faixa 450-475ºC. Os aços-carbono comuns contendo manganês abaixo de 0,30% não apresentam o fenômeno. Contudo, aços contendo apreciáveis quantidades de manganês, níquel e cromo, além de uma ou mais impurezas tais como atimônio, fósforo, estanho ou arsênio, são suscetivéis ao fenômeno.
Não se tem uma explicação clara desse fato, embora se tenha observado concentração de impurezas nos contornos dos grãos o que comprova que é necessária a presença dessas impurezas, juntamente com um elemento de liga, para provocar esta fragilidade.
Esta é somente revelada no ensaio de resistência ao choque, pois as outras propriedades mecânicas e própria microestrutura não são afetadas.
A não ser que se utilize matérias -primas muito puras, os aços Cr-Ni são mais sucetíveis ao fenômenos.
Aparentemente, o molibdênio, em teores 0,5 a 1,0% retarda a suscetibilidade à fragilidade de revenido.
Os aços que se tornaram frágeis, devido às causas apontadas, podem voltar ao seu normal e ter a tenacidade por assim dizer restaurada, pelo aquecimento em torno de 600ºC ou acima, seguido de resfriamento rápido, abaixo de aproximadamente 300ºC.
Mencione-se, mais uma vez, o fato de que a eliminação de impurezas indutoras do fenômeno evita a fragilidade. Como o antimônio é aparentemente o elemento mais prejudicial ele deve ser evitado a qualquer custo. Na prática, tanto o antimônio como o arsênio não estão comumente presentes. Desse modo, a maior atenção de ser dirigida ao estanho e ao fósforos, cujas quantidades não devem ultrapassar 0,005% e 0,001% respectivamente.
Uma última prática para reduzir a severidade da fragilidade de revenido e manter o aço por longo tempo numa faixa de temperaturas entre Ac1 e Ac3. Contudo, esse tratamento, também chamado “inter-crítico” , só deve ser aplicado em caso específico.
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