A doença do rim polposo, também conhecida como doença da “su...

A alternativa correta para a questão apresentada é a Alternativa C: Clostridium perfringens tipo D.

A questão aborda a doença do rim polposo, que é uma condição frequentemente observada em ruminantes, especialmente em cordeiros entre 3 e 10 semanas de idade. Esta doença é conhecida por ser uma consequência da superalimentação, levando à proliferação de bactérias no intestino delgado e à liberação de toxinas que causam lesões vasculares e no sistema nervoso.

Justificando a alternativa correta: O Clostridium perfringens tipo D é o agente etiológico responsável pela liberação da toxina épsilon, a qual é a principal causadora das lesões vasculares e da manifestação clínica da doença do rim polposo. Esta toxina é conhecida por aumentar a permeabilidade vascular, resultando em edemas cerebrais e outras lesões características.

Analisando as alternativas incorretas:

Alternativa A - Bacillus anthracis: Este é o agente causador do antraz, uma doença completamente distinta da doença do rim polposo, caracterizada por sintomas como septicemia e edemas, mas não está relacionada à toxina épsilon.

Alternativa B - Clostridium septicum: Este agente está associado à gangrena gasosa e à infecção de feridas, e não à doença do rim polposo.

Alternativa D - Corynebacterium renale: Este é um agente conhecido por causar cistite e pielonefrite em bovinos, não tendo relação com a doença do rim polposo.

Alternativa E - Dioctophyma renale: Este nome refere-se a um nematódeo (verme) que causa doença renal em cães e não é uma bactéria produtora de toxinas típicas da doença do rim polposo.

A compreensão dessa questão requer conhecimento sobre agentes bacterianos e suas respectivas doenças, assim como a capacidade de identificar sintomas e toxinas associadas a cada patógeno.

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O Clostridium perfringens tipo D causa a doença do rim polposo, também conhecida como doença da “superalimentação”, é uma doença que ocorre pela liberação de uma toxina bacteriana no interior do intestino delgado de ruminantes, sendo os cordeiros entre 3 e 10 semanas os mais frequentemente acometidos. A toxina épsilon é a responsável pelas lesões vasculares e pela típica lesão do sistema nervoso observada na referida doença.

Cl. perfringens tipo A causam intoxicação alimentar autolimitada na forma clássica, com a produção de dores abdominais, diarreia aguda, náuseas e febre.

Cl. perfringens tipo C causa a enterite necrótica ou Doença de Pigbel pela ação da toxina beta (CEC). A enterite necrótica ocasiona dores abdominais agudas, diarreia sanguinolenta e inflamação necrótica do intestino delgado, levando à morte.