Em casos onde a cultura vaginorretal para estreptococo do gr...

O tema central desta questão é a administração de profilaxia intraparto para prevenir infecção neonatal por estreptococo do grupo B (GBS). O conhecimento necessário para resolver a questão envolve a compreensão das diretrizes para a prevenção dessa infecção, especialmente quando a cultura vaginorretal não foi realizada.

Alternativa correta: D - amniorrexe com identificação de mecônio espesso.

Vamos analisar o porquê:

A profilaxia intraparto para GBS é indicada em algumas situações específicas, visando reduzir o risco de infecção no recém-nascido. Vamos detalhar cada alternativa para entender melhor:

A - Infante anterior com GBS invasiva: Esta é uma clara indicação de profilaxia, pois a presença de GBS em uma gestação anterior implica risco aumentado em gestações subsequentes.

B - Temperatura intraparto maior ou igual a 38ºC: A febre intraparto é um sinal potencial de infecção, justificando o uso de antibióticos para prevenir a transmissão para o recém-nascido.

C - Parto prematuro: Como o parto prematuro pode ser um marcador de risco para infecção neonatal, a profilaxia é recomendada.

D - Amniorrexe com identificação de mecônio espesso (exceto): Esta condição está relacionada a outros riscos obstétricos, mas não é um critério específico para profilaxia de GBS, por isso é a alternativa correta, ou seja, a exceção.

E - Bacteriúria por GBS na gestação atual: A presença de GBS na urina durante a gestação indica colonização significativa e, portanto, é um critério para profilaxia intraparto.

Em suma, a alternativa D é a correta porque a presença de mecônio espesso não é uma indicação direta para profilaxia contra GBS.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!