A Figura abaixo mostra a curva de demanda pelo bem X (segmen...
Nessa situação, conclui-se que o(a)
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Gabarito comentado
Confira o gabarito comentado por um dos nossos professores
Extraímos do gráfico as seguintes iformações:
Q=0, então P=6
P=0, então Q=6
Função de Demanda:
Q=a –b*P
Calculamos o intercepto vertical e horizontal da curva de demanda.
Se P=0; Q=a
Se Q=0; P = a/b
Isolaremos P para calcularmos a função inversa da demanda.
Q=a – b*P
-b*P = Q-a
P = -1/b*Q + a/b
RT = receita total
RT = P*Q
RT = (-1/b*Q +a/b)*Q
RT = -1/b*Q^2 +a/b*Q
Derivamos a Receita Total:
RMG = -2/b*Q +a/b
A curva de receita marginal tem o mesmo intercepto vertical que a curva de demanda, mas o dobro da inclinação.
Para maximizarmos a função de receita total, derivamos esta função e a igualamo-la a zero. Logo:
RMG =0
-2/b*Q + a/b=0
2/b*Q = a/b
Q = a/2
Portanto, o lucro é máximo quando Q=a/2
A condição de maximização, do monopólio, acontece quando RMg = CMg. A questão afirma que o CMg> 0, então a RMg>0.
O máximo de receita marginal é quando igualamo-la a zero, conforme derivação acima, logo a quantidade de receita máxima é igual a 3 (Q = a/2 = 6/2), então o preço de máxima receita é 3.
Consequentemente a receita total da firma (RT = P*Q = 3*3 =9) deverá ser inferior a 9.
Gabarito: Letra “D"
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Comentários
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P= -x+6 ( eq. da reta)
Rt= P.x = (-x+6)(x) equação do segundo grau côncava para baixo, com ponto de máxmio em Max(3,9), isto é, essa função é crescente até x=3, e depois decresce para x>3.
Assim, conclui-se que a quantidade produzida é < 3 e portanto a receita é menor que 9, uma vez que o monopolista só produz na parte elástica da demanda.
A receita é máxima quando E=1, o q acontece no ponto médio da curva de demanda.
Neste ponto, p = 3 e q = 3, onde RT = 9.
Uma vez q o monopolista não atua na parte inelástica da curva, sua receita deverá ser, no máximo, 9 ou menor q 9.
GAB: LETRA D
Complementando!
Fonte: Celso Natale - Estratégia
Esta questão exige bastante raciocínio e conhecimento sobre a estrutura de mercado monopólio.
Só de olhar, já sabemos que o monopolista não irá atuar no trecho inelástico da curva, ou seja, ele irá atuar somente abaixo de 3 unidades e acima de R$3,00. Isso já elimina de forma óbvia as alternativas “a” e “e”.
A alternativa B só seria possível caso o monopolista não tivesse nenhum custo. Isso é impossível, já que o enunciado afirma que o custo marginal é constante e positivo.
Para sabermos se a alternativa C é verdadeira, seria necessário conhecer as curvas de custo médio e custo marginal. Quando nos deparamos com esse tipo de alternativa, convém avançarmos para tentar encontrar alguma verdadeira.
Em D, temos uma hipótese bastante simples: de que a quantidade de equilíbrio será inferior a 3 unidades. Já sabemos que não será superior, já que isso implicaria no trecho inelástico da curva da demanda, então precisamos apenas concluir que não será exatamente 3 unidades.
Portanto, a curva de custo marginal irá interceptar a curva de receita marginal em uma quantidade inferior a 3 unidades, o que inviabiliza qualquer receita total superior a 9. A alternativa D é nosso gabarito.
Como a curva de demanda é p = 6 - q, a receita marginal será Rmg = 6 - 2q (a declividade dessa é sempre o dobro da outra).
Isso demonstra que o ponto médio será q = 3, com lucro máximo e receita máxima em tal ponto. Considerando-se que o monopólio sempre atua em quantidades inferiores ao ponto médio da curva de demanda (q < 3) (na parte elástica da curva), a receita será inferior a 3x3=9, para infinitas combinações de quantidades menores e preços maiores.
Questão muito boa, que demonstra a ineficiência alocativa do monopólio.
GABARITO: D
Bons estudos!
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