A conclusão apresentada pela CNV contraria o argumento usado...

Tema Central: A questão aborda o relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), que investigou violações dos direitos humanos durante o regime militar no Brasil. É uma questão relevante para entender o contexto histórico e político do país, especificamente durante a ditadura militar (1964-1985), e a maneira como esses eventos são interpretados e documentados.

Contexto Teórico: A Comissão Nacional da Verdade foi criada para investigar abusos ocorridos entre 1946 e 1988, com um foco particular no período da ditadura militar. O relatório final da CNV, divulgado em 2014, identificou 377 pessoas responsáveis por violações graves, como torturas e desaparecimentos forçados. Este documento contrariou a narrativa comum defendida pelas Forças Armadas de que esses abusos eram ações isoladas.

Justificativa da Alternativa Correta (B): A alternativa B está correta porque a conclusão da CNV desafiou a alegação de que os abusos eram marginais, cometidos por um grupo pequeno e radical. O relatório identificou um padrão sistêmico de violações de direitos humanos, mostrando que esses atos não eram exceções, mas parte de uma estratégia institucionalizada de repressão.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - "As mortes eram necessárias para se manter a ordem no país." Esta alternativa está incorreta porque a alegação de "necessidade" não refuta a realidade dos abusos sistemáticos. A CNV não aceitou justificativas de necessidade, mas sim destacou a gravidade e a sistematicidade dos abusos.

C - "Não houve tortura de espécie alguma no Brasil no período da ditadura militar." Esta alternativa é claramente falsa, uma vez que a CNV documentou extensivamente a prática de tortura, confirmando sua ocorrência sistemática durante o regime militar.

D - "Tratava‐se apenas de procedimentos rotineiros destinados a criminosos comuns." Esta afirmação está equivocada, pois os documentos da CNV mostram que as práticas de abuso eram dirigidas principalmente contra opositores políticos, e não contra criminosos comuns, caracterizando ações de repressão política.

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Gabarito B          

Os abusos eram marginais e obra de um grupo pequeno de radicais.

Que comentário sem futuro acima

     Letra B-

Apesar de relatos de sessões de tortura e mortes em bases militares durante a ditadura, as Forças Armadas brasileiras concluíram que não houve “desvio de finalidade” em sete instalações militares, relatadas como palco de graves violações de direitos humanos por ex-presos políticos.O caso Riocentro reforça a alternativa B.O caso causou enorme desgaste ao governo do general João Batista Figueiredo (1979-1985), que mostrava não poder controlar as forças mais à direita do exército, resultando também na queda do general Golbery do Couto e Silva do cargo de Chefe da Casa Civil.O atentado fracassado foi um grande escândalo na época, que só não foi superado pelo fato de não ter ocorrido apurações reais para se descobrir quem eram os mandantes da ação terrorista. O episódio marcou o fim do embate entre os militares da linha dura e o processo de abertura política.

Fontes:http://brasilescola.uol.com.br/historiab/o-caso-riocentro-fim-ditadura-militar.htm
            http://www.cartacapital.com.br/politica/por-que-as-forcas-armadas-de-hoje-defendem-a-ditadura-871.html