CHATÔ E O BRASIL DE SEMPRE Ana Waiss ([email protected]...
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Engenharia Eletrônica
CHATÔ E O BRASIL DE SEMPRE
Ana Waiss ([email protected]) Guilherme Fontes era um novato quando nos anos 1990 passou na frente de Luís Carlos Barreto, cineasta já reconhecido, e fechou com o escritor Fernando Moraes a filmagem de sua biografia sobre Assis Chateaubriand. Começava ali um dos maiores imbróglios do cinema nacional, que ganha mais um capítulo, surpreendendo público e crítica. “Chatô – O Rei do Brasil”, que acaba de estrear nos cinemas do País, é, apesar da inexperiência do diretor na época, um bom filme, construído por uma história espetacular emoldurada por uma atualíssima crítica à estrutura do poder no Brasil.
A vida de Assis Chateaubriand é metade do show. O longa-metragem mostra a desenvoltura com que o paraibano que fundou os “Diários Associados” atravessava a fronteira da malandragem oportunista para o comportamento corrupto a fim de construir seu império. As falcatruas e o total desprezo por qualquer norte ético nos negócios da comunicação, diz Guilherme Fontes, incomodou imprensa atual. Para ele, as críticas motivaram o noticiário – desde aqueles idos, até os dias de hoje – a lembrarem do seu nome como um descumpridor da lei, que fez mau uso de verba pública.
Na realidade, não foi a corrupção denunciada pela história do magnata da imprensa que colocou Fontes na berlinda. Quase duas décadas depois de obter a assinatura do ministro da Cultura Francisco Weffort (1995-2002) em um contrato inédito que lhe permitia captar R$ 12 milhões – da época – por meio de renúncia fiscal para filmar “Chatô”, ainda não conseguia apresentar uma data para chegar às telas. Nesse meio tempo, o diretor cometeu excentricidades com o orçamento, quase todo de origem pública, como convidar a equipe de Francis Ford Copolla para trabalhar no longa ou alugar um castelo francês para as locações famosas pelo exagero nos figurinos.
Da turma de Copolla, restou só o excelente roteiro de Matthew Robbins. Sobre o texto, o ator Marcos Ricca desenvolve uma das suas mais admiráveis atuações, a do empresário que colocou o Brasil na modernidade da comunicação, sem medir esforços e deslizes.
Adaptação de: http://www.istoe.com.br/reportagens/441108_CHATO +E+O+BRASIL+DE+SEMPRE?pathImagens=&path= &actualArea=internalPage, acesso em 28 de novembro de 2015.
As palavras sublinhadas, no período abaixo, classificam-se, morfologicamente, como:
Sobre o texto, o ator Marcos Ricca desenvolve uma das suas mais admiráveis atuações, a do empresário que colocou o Brasil na modernidade da comunicação, sem medir esforços e deslizes.
Ana Waiss ([email protected]) Guilherme Fontes era um novato quando nos anos 1990 passou na frente de Luís Carlos Barreto, cineasta já reconhecido, e fechou com o escritor Fernando Moraes a filmagem de sua biografia sobre Assis Chateaubriand. Começava ali um dos maiores imbróglios do cinema nacional, que ganha mais um capítulo, surpreendendo público e crítica. “Chatô – O Rei do Brasil”, que acaba de estrear nos cinemas do País, é, apesar da inexperiência do diretor na época, um bom filme, construído por uma história espetacular emoldurada por uma atualíssima crítica à estrutura do poder no Brasil.
A vida de Assis Chateaubriand é metade do show. O longa-metragem mostra a desenvoltura com que o paraibano que fundou os “Diários Associados” atravessava a fronteira da malandragem oportunista para o comportamento corrupto a fim de construir seu império. As falcatruas e o total desprezo por qualquer norte ético nos negócios da comunicação, diz Guilherme Fontes, incomodou imprensa atual. Para ele, as críticas motivaram o noticiário – desde aqueles idos, até os dias de hoje – a lembrarem do seu nome como um descumpridor da lei, que fez mau uso de verba pública.
Na realidade, não foi a corrupção denunciada pela história do magnata da imprensa que colocou Fontes na berlinda. Quase duas décadas depois de obter a assinatura do ministro da Cultura Francisco Weffort (1995-2002) em um contrato inédito que lhe permitia captar R$ 12 milhões – da época – por meio de renúncia fiscal para filmar “Chatô”, ainda não conseguia apresentar uma data para chegar às telas. Nesse meio tempo, o diretor cometeu excentricidades com o orçamento, quase todo de origem pública, como convidar a equipe de Francis Ford Copolla para trabalhar no longa ou alugar um castelo francês para as locações famosas pelo exagero nos figurinos.
Da turma de Copolla, restou só o excelente roteiro de Matthew Robbins. Sobre o texto, o ator Marcos Ricca desenvolve uma das suas mais admiráveis atuações, a do empresário que colocou o Brasil na modernidade da comunicação, sem medir esforços e deslizes.
Adaptação de: http://www.istoe.com.br/reportagens/441108_CHATO +E+O+BRASIL+DE+SEMPRE?pathImagens=&path= &actualArea=internalPage, acesso em 28 de novembro de 2015.
As palavras sublinhadas, no período abaixo, classificam-se, morfologicamente, como:
Sobre o texto, o ator Marcos Ricca desenvolve uma das suas mais admiráveis atuações, a do empresário que colocou o Brasil na modernidade da comunicação, sem medir esforços e deslizes.