Assinalar a alternativa em que todas as palavras são substa...
Desde seu descobrimento, o Brasil despertou a cobiça mundial por sua fauna e flora. Sua rica e preciosa biodiversidade sempre esteve na mira daqueles que aqui aportaram. Até hoje, a bandeira brasileira exalta o verde de nossas matas, e o hino proclama que “nossos bosques têm mais vida” e “teus risonhos, lindos campos têm mais flores”. A cada ano, porém, os dados apontam um destino menos romântico para nossos símbolos patrióticos: as matas já não são tantas, e nossos bosques estão cada vez mais silenciosos.
O processo de desenvolvimento cultural da população brasileira foi singular, possibilitando o encontro entre povos conquistadores e povos que mantinham uma estreita relação com a natureza e o meio ambiente. Ainda hoje observamos, nos grandes centros urbanos ou nos mais distantes rincões do nosso território, a presença de vários animais silvestres convivendo com o ser humano em uma relação de domínio e de admiração.
O hábito de manter animais silvestres como mascotes vem desde o tempo da colonização do Brasil. Quando os portugueses aqui aportaram, incorporaram a prática dos índios nativos de manter macacos e aves tropicais como seus animais de estimação, além de utilizarem o colorido das penas de aves brasileiras para adorno de chapéus e outras peças do vestuário.
Segundo o jornalista brasileiro Eduardo Bueno, durante os 30 primeiros anos após o descobrimento do Brasil, as naus portuguesas que deixavam o País costumavam levar em seus porões aproximadamente 3.000 peles de onças (Panthera onca) e 600 papagaios (Amazona sp.), em média. Ao serem desembarcadas na Europa, essas “mercadorias” estariam logo enfeitando vestidos e palácios do Velho Mundo. Usar chapéus ornados com penas coloridas de aves tropicais era considerado de muito bom gosto e quase sempre era um luxo reservado apenas às classes mais abastadas. Aquele olhar estrangeiro de cobiça se perpetua até hoje; todavia, carrega mais que uma simples curiosidade: ele traduz a certeza de que possuímos a maior reserva de biodiversidade do planeta, e nela estão contidas muitas respostas que ainda não chegaram ao conhecimento humano.
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A alternativa correta é a A.
Vamos analisar a questão e compreender como cada alternativa se relaciona com o tema de substantivos femininos:
Para resolver esta questão, o aluno deve ter conhecimento sobre morfologia, especificamente sobre a classificação dos substantivos quanto ao gênero. O contexto da questão envolve identificar quais palavras são substantivos femininos, uma habilidade fundamental em provas de concursos públicos.
Justificativa da Alternativa Correta:
A - Enzima - cal: Ambas as palavras são substantivos femininos. A enzima é uma proteína que catalisa reações biológicas, e a cal é uma substância usada na construção e na agricultura. Portanto, esta alternativa está correta.
Justificativas das Alternativas Incorretas:
B - Musse - telefonema: Aqui, musse é um substantivo feminino, referindo-se a uma sobremesa. No entanto, telefonema é um substantivo masculino, referindo-se a uma chamada telefônica. Portanto, esta alternativa está incorreta.
C - Comichão - estigma: Comichão (coceira, prurido) é um substantivo masculino. Já estigma pode ser tanto masculino quanto feminino, dependendo do contexto, mas é mais comum no masculino quando usado no sentido de "marca" ou "sinal". Portanto, esta alternativa está incorreta.
D - Patinete - pernoite: Patinete é um substantivo masculino que se refere a um brinquedo ou meio de transporte, enquanto pernoite pode ser usado como substantivo masculino ou feminino, mas é mais comum no masculino. Portanto, esta alternativa está incorreta.
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Comentários
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Alternativa: a) Enzima - cal.
Bons estudos!
Gab A:
A forma correta de escrita da palavra é a cal, porque a palavra cal é um substantivo feminino. Dizer o cal está errado. Devemos utilizar a palavra calsempre que quisermos referir uma substância branca de origem calcária, muito usada na construção civil, na cerâmica e em diversas indústrias.
Enzima é do género feminino. Orbital, no caso em apreço*, é um substantivo e um adjetivo dos dois géneros; portanto, se se subentende um substantivo feminino será a orbital, de contrário o orbital. Metalo- é sempre pegado: metaloproteína, numa só palavra, sem hífen.
Enzima, embora venha do francês «enzyme», que é masculino, deve ter tomado em português o género feminino talvez por terminar em -a. Orbital é do feminino quando função (subs. fem.) que descreve o comportamento de um electrão.
ALTERNATIVA A - Enzima - cal.
en·zi·ma
(alemão Enzym, do grego en-, dentro + grego zúme, -es, levedura)
substantivo feminino
"ENZIMA", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, [consultado em 09-05-2022].
cal
(latim vulgar cals, de calx, calcis, pedra de cal)
substantivo feminino
"CAL", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, [consultado em 09-05-2022].
FONTE - https://dicionario.priberam.org/
DEUS É FIEL !
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