Para a classificação da perda auditiva quanto ao grau, são ...

Para resolver esta questão, precisamos compreender o tema central que é a classificação do grau de perda auditiva segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Este tema é crucial para a prática da fonoaudiologia, pois a classificação correta auxilia no diagnóstico e no planejamento terapêutico adequado para cada paciente.

A classificação da perda auditiva geralmente baseia-se em limiares auditivos obtidos em diferentes frequências. A OMS possui suas próprias diretrizes que ajudam a padronizar essas classificações. No contexto da questão, identificamos a perda auditiva moderadamente severa.

Vamos analisar a alternativa correta:

A - Limiares auditivos para frequências 500, 1.000, 2.000 e 4.000 Hz, e média tonal entre 50 e 65 dB.

Esta alternativa é correta porque a OMS reconhece a perda auditiva moderadamente severa com base nos limiares auditivos entre 50 e 65 dB para as frequências mencionadas. De acordo com o manual referência, este intervalo de dB corresponde à classificação de moderadamente severa, considerando também as frequências relevantes para a audição humana.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

B - Limiares auditivos para frequências 500, 1.000, 2.000 Hz, e média tonal entre 50 e 65 dB.

Incorreta porque omite a frequência de 4.000 Hz, essencial para a classificação pela OMS.

C - Limiares auditivos para frequências 500, 1.000, 2.000 e 4.000 Hz, e média tonal entre 41 e 55 dB.

Incorreta, pois o intervalo de 41 a 55 dB não corresponde à classificação de perda moderadamente severa segundo a OMS. Este intervalo geralmente relaciona-se a uma perda auditiva moderada.

D - Limiares auditivos para frequências 500, 1.000, 2.000 Hz, e média tonal entre 56 e 70 dB.

Incorreta, similar à alternativa B, porque não inclui a frequência de 4.000 Hz.

E - Limiares auditivos para frequências 500, 1.000, 2.000 e 4.000 Hz, e média tonal entre 56 e 70 dB.

Incorreta porque o intervalo de 56 a 70 dB geralmente é usado para classificar uma perda auditiva severa, não moderadamente severa.

Para resolver questões como essa, é importante conhecer as diretrizes oficiais e estar atento às especificidades das frequências e intervalos de dB. Cuidado com pegadinhas que omitem frequências ou alteram ligeiramente os intervalos de dB.

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