Os radiofármacos são compostos radioativos utilizados na med...

Para entender a questão proposta, é importante que você tenha conhecimento sobre radiofármacos, que são compostos utilizados na medicina nuclear para diagnósticos e tratamentos. Estes compostos são formados por um fármaco conjugado a um radioisótopo, que é um tipo específico de isótopo radioativo.

A alternativa correta para a questão é a Alternativa B: Tecnécio-99m; Iodo-131; Gálio-67.

Justificativa da alternativa correta:

• Tecnécio-99m: É amplamente utilizado em medicina nuclear por suas características adequadas de meia-vida curta e emissão gama, que são ideais para imagens diagnósticas.
• Iodo-131: Utilizado tanto para diagnóstico quanto para tratamento, especialmente em condições da tireoide.
• Gálio-67: Usado para detectar e monitorar tumores e infecções.

Análise das alternativas incorretas:

• Alternativa A: Inclui o Urânio-238, que não é usado em medicina nuclear devido à sua natureza não adequada para diagnósticos ou tratamentos médicos.
• Alternativa C: Também contém o Urânio-238, tornando-a incorreta pelos mesmos motivos da alternativa A.
• Alternativa D: Novamente, a presença do Urânio-238 é o erro, além de não incluir o Tecnécio-99m, que é crucial em medicina nuclear.
• Alternativa E: Inclui Urânio-238 e Cripton-81; este último não é comumente usado como um radiofármaco na medicina nuclear. A alternativa também deixa de fora o importante Tecnécio-99m.

A compreensão do uso e características dos diferentes radioisótopos é essencial para identificar quais são adequados para aplicações na medicina nuclear. Para resolver questões como esta, é importante focar em quais elementos são tipicamente utilizados para diagnóstico e tratamento, evitando aqueles com usos e características que não se alinham com estas aplicações.

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Na área da medicina nuclear são mais utilizados os radiofármacos: Flúor 18, Xénon 133, Tecnécio 99, Iodo 123, Tálio 201, Iodo 131, Gálio 67, Cripton 81. No Brasil os radiofármacos mais utilizados são tecnécio 99 para exames de cintilografia e de tireoide e cintilografia renal estática. O iodo 131 é utilizado para terapia de hipertiroidismo também em tratamentos de câncer e em exames de cintilografia da tireoide. Gálio 67 especificamente utilizado em tratamentos de longo prazo, em pacientes que tem doenças como linfoma, também para pesquisa tumoral, processos inflamatórios e infecciosos, em especial a investigação de febres desconhecidas.

Os radioisótopos ou radionuclídeos são isótopos instáveis que passam por decaimento radioativo. Para entender melhor, vamos recordar as aulas de Química. Átomos são formados por partículas com carga positiva (prótons), neutra (nêutrons) e negativa (elétrons). Cada elemento químico é definido pelo número de prótons em seu núcleo (chamado de número atômico, Z). O número de massa (A) corresponde à soma de prótons e nêutrons. Isótopos são átomos do mesmo elemento com diferentes números de massa. Quando um isótopo é instável, ele é chamado de isótopo radioativo, radioisótopo ou radionuclídeo. 

Na medicina, os radioisótopos têm diversas aplicações, tanto para diagnóstico quanto para tratamento de doenças. Eles são a base da medicina nuclear, que utiliza materiais radioativos para acompanhar processos metabólicos por meio de imagens e combater patologias como o câncer. Vamos conhecer alguns exemplos de radioisótopos que compõem os radiofármacos utilizados na medicina nuclear:

1. Tecnécio-99: Amplamente utilizado para exames de cintilografia, esse radioisótopo é versátil e seguro. 
2. Flúor-18: Usado em tomografias por emissão de pósitrons (PET), permitindo visualizar processos metabólicos. 
3. Iodo-131: Empregado no tratamento de doenças da tireoide, como o hipertireoidismo e o câncer de tireoide. 
4.  Gálio-67: Utilizado para detecção de inflamações e infecções em órgãos específicos. 

Esses radiofármacos desempenham um papel crucial na medicina, proporcionando informações valiosas para diagnóstico preciso e terapias eficazes. 

Alternativa B