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Q1088428 Farmácia
Em um centro de saúde, o médico prescreveu a uma senhora teriparatida para o tratamento da osteoporose pós-menopausa. O farmacêutico, após análise da prescrição, observou que o medicamento não estava disponível na lista de medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CEBAF), nem na lista do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF). Nos protocolos clínicos e nas diretrizes terapêuticas do Ministério da Saúde está descrito que o medicamento não foi incorporado por não ter sido demonstrada superioridade em desfechos clínicos comparativamente aos bifosfonatos.
Avalie possíveis atuações do farmacêutico nesse caso.
I. Verificar quais medicamentos estão disponíveis no CFAB para o tratamento da osteoporose. II. Conversar com o médico e mostrar os tratamentos disponíveis no CBAF para a osteoporose na pós-menopausa. III. Alterar o tratamento do paciente, tendo em vista ser essa uma prerrogativa do farmacêutico no Sistema Único de Saúde. IV. Indicar a judicialização do medicamento.
Está correto apenas o que se indica em
Alternativas

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Vamos analisar a questão e entender a escolha correta.

Tema central da questão: A questão aborda a Assistência Farmacêutica no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), especificamente sobre a decisão do farmacêutico quando um medicamento prescrito não está disponível nas listas do Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF) ou do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF). Este cenário requer conhecimentos sobre protocolos clínicos, diretrizes terapêuticas do Ministério da Saúde, e a relação de medicamentos disponíveis no SUS.

Alternativa correta: A - I e II. Vamos entender o porquê:

I. Verificar quais medicamentos estão disponíveis no CBAF para o tratamento da osteoporose: Essa é uma ação adequada para o farmacêutico, pois ele deve verificar quais são os medicamentos alternativos disponíveis no sistema de saúde que podem ser utilizados para o tratamento, conforme os protocolos aprovados. Isso mostra um conhecimento prático sobre gestão da assistência farmacêutica.

II. Conversar com o médico e mostrar os tratamentos disponíveis no CBAF para a osteoporose na pós-menopausa: Este é um passo importante de interação interdisciplinar. O farmacêutico deve dialogar com o prescritor sobre as opções de tratamento disponíveis no SUS, promovendo uma decisão conjunta que seja viável na prática clínica.

Por que as outras alternativas estão incorretas:

III. Alterar o tratamento do paciente, tendo em vista ser essa uma prerrogativa do farmacêutico no Sistema Único de Saúde: Esta opção está incorreta porque, dentro do SUS, o farmacêutico não tem a prerrogativa de alterar prescrições médicas. Ele deve trabalhar em conjunto com o prescritor para adaptar o tratamento, mas não pode tomar essa decisão de forma autônoma.

IV. Indicar a judicialização do medicamento: Enquanto a judicialização é uma prática que pode ser utilizada em alguns casos para obter medicamentos não disponíveis no SUS, não é a primeira linha de ação recomendada. Judicializar deve ser uma última alternativa, após esgotadas todas as possibilidades de diálogo e alternativas viáveis de tratamento disponíveis no sistema.

Compreender o papel do farmacêutico no SUS, especialmente em relação à assistência farmacêutica e ao trabalho colaborativo com outros profissionais de saúde, é fundamental para a resolução correta desta questão.

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Se OSTEOPOROSE Grave e risco elevado de fractura VERTEBRAL E NÃO VERTEBRAL USAR TERIPARATIDA.

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