O exame de imagem, mais indicado, inicialmente, para avaliar...

Para resolver a questão proposta, é necessário um entendimento sobre os métodos de imagem utilizados na avaliação do risco de câncer de endométrio em pacientes na pós-menopausa, especialmente aquelas que fazem uso de terapia hormonal. A compreensão dos procedimentos mais indicados para diagnóstico e acompanhamento nessa fase é essencial.

A alternativa B - ultrassonografia pélvica transvaginal é a correta.

Justificativa para a alternativa correta:

A ultrassonografia pélvica transvaginal é o exame de imagem inicial mais indicado para avaliar o risco de câncer de endométrio em mulheres na pós-menopausa. Este exame é não invasivo, acessível e eficaz para medir a espessura do endométrio e identificar anormalidades. Em pacientes na pós-menopausa, a espessura endometrial deve ser inferior a 4-5 mm; valores acima disso podem indicar a necessidade de investigações adicionais.

Análise das alternativas incorretas:

A - ressonância nuclear magnética da pelve: Embora a ressonância magnética ofereça imagens detalhadas, ela não é o exame de escolha inicial devido ao seu custo elevado e menor disponibilidade. É geralmente reservada para casos em que há suspeita de invasão mais profunda ou para planejamento cirúrgico.

C - histeroscopia com biópsia: Este é um procedimento invasivo e geralmente indicado após uma avaliação inicial por ultrassonografia que sugira anormalidades. A histeroscopia permite a visualização direta do interior do útero e a coleta de amostras, mas não é utilizada como método de rastreio inicial.

D - tomografia computadorizada da pelve: A tomografia não é recomendada para avaliação inicial do endométrio, pois tem limitações na visualização dos tecidos moles do útero e não fornece uma avaliação detalhada da espessura endometrial como a ultrassonografia transvaginal.

Entender qual exame de imagem é mais apropriado em diferentes contextos clínicos ajuda a otimizar o diagnóstico e tratamento precoces, assegurando um cuidado mais eficaz e eficiente para pacientes na pós-menopausa.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!