Considerando-se a concomitância de governos de centro-esquer...

Dado que o atual governo brasileiro vem demonstrando um favorecimento para as relações bilaterais Brasil-China, inevitavelmente o país se verá obrigado a “dar as costas” para o MERCOSUL se quiser fortalecer suas relações comerciais com Pequim.

Durante os dias de campanha, o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou essa "onda política" para fortalecer pontes com os países latino-americanos, afirmando que, caso eleito, fortaleceria o Mercosul e “relançaria” a integração regional.

A concomitante eleição de governantes de esquerda na maioria dos países latino-americanos recria as mesmas condições econômico-políticas, na região, que existiram no início da primeira década do século XXI.

O Mercosul tem sido favorecido, enquanto bloco econômico, nos recentes acordos comerciais reafirmados com a União Europeia, uma vez que os compromissos ambientais têm sido assegurados, tanto no setor agropecuário, quanto no tocante ao combate às mudanças climáticas.