Dentre as mudanças pelas quais passam as famílias brasileir...

Para resolver esta questão, precisamos entender a centralidade da família nas políticas de Assistência Social. A família é vista não apenas como provedora de cuidados, mas também como um grupo que necessita de apoio e proteção, especialmente em contextos de vulnerabilidade social.

No Brasil, a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) orientam-se pelo princípio de fortalecer a convivência familiar e comunitária. Essa política busca garantir que as famílias tenham condições de prover seus membros, mas também que sejam apoiadas em suas funções. Dessa forma, a alternativa correta para a questão é:

Alternativa C - convivência familiar e comunitária.

Justificativa: A política de Assistência Social visa fortalecer os laços familiares e comunitários, reconhecendo que a família é fundamental para o bem-estar de seus membros. Isso está alinhado com as diretrizes do SUAS, que priorizam ações que promovam a integração e a proteção das famílias em seu ambiente social. Assim, a valorização da convivência familiar e comunitária é central para a política social brasileira.

Análise das alternativas incorretas:

A - inserção laborativa de seus membros: Embora a inserção no mercado de trabalho seja crucial para a autonomia das famílias, a questão enfatiza a assistência social focada em suporte e cuidado, e não exclusivamente na empregabilidade.

B - contrapartida exigida por essa política: A assistência social não se pauta por exigir contrapartidas das famílias, mas sim por oferecer apoio incondicional, principalmente através de programas de transferência de renda.

D - capacitação para desempenho de seus papéis: A capacitação pode ser um meio, mas não é o objetivo central da política de assistência que foca o acolhimento e suporte às relações familiares.

E - ruptura com a tutela desse grupo: Esta alternativa vai contra o princípio da assistência social, que visa integrar e apoiar a família, não promovendo rupturas, mas sim fortalecendo a convivência e o suporte mútuo.

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C- CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA.

A política de assistência social tem como uma de suas diretrizes a matricialidade sociofamiliar, apontando que todas as ações desta política devem ter centralidade na família conforme preconizado na PNAS/2004:

[...] a centralidade na família é garantida à medida que na assistência social, com base em indicadores das necessidades familiares, se desenvolva uma política de cunho universalista, que para além da transferência de renda em patamares aceitáveis se desenvolva, prioritariamente em rede de proteção social que suportem as tarefas cotidianas de cuidado, e que valorizem a convivência familiar e comunitária. (PNAS, 2004, p.14).

Gabarito: letra C.