Leia o texto a seguir. A hipertensão arterial (HA) é uma d...

Alternativa correta: B - Estágio 2, valsartana e hidroclorotiazida.

Para resolver essa questão, é essencial compreender a classificação da hipertensão arterial sistêmica (HAS) de acordo com a Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial e os tratamentos recomendados para cada estágio.

Segundo as diretrizes, a hipertensão é classificada em três estágios:

• Estágio 1: Pressão arterial sistólica (PAS) entre 140-159 mmHg e/ou pressão arterial diastólica (PAD) entre 90-99 mmHg.
• Estágio 2: PAS entre 160-179 mmHg e/ou PAD entre 100-109 mmHg.
• Estágio 3: PAS ≥ 180 mmHg e/ou PAD ≥ 110 mmHg.

No caso apresentado, o paciente tem uma pressão arterial de 155x102 mmHg. A PAS de 155 mmHg enquadra-se no Estágio 1, enquanto a PAD de 102 mmHg enquadra-se no Estágio 2. De acordo com as diretrizes, o estágio mais alto entre PAS e PAD deve ser considerado para definir a classificação. Portanto, este paciente está no Estágio 2.

Agora, vamos justificar por que a alternativa B é a correta:

Alternativa B: Estágio 2, valsartana e hidroclorotiazida.
A classificação correta do paciente é Estágio 2. Valsartana é um antagonista do receptor de angiotensina II (ARA II), e hidroclorotiazida é um diurético tiazídico, ambos recomendados para este estágio, de acordo com as diretrizes.

Vamos analisar as alternativas incorretas:

Alternativa A: Estágio 1, losartana e furosemida.
O paciente não está no Estágio 1, já que sua PAD de 102 mmHg o classifica no Estágio 2. Além disso, furosemida é um diurético de alça geralmente indicado para condições como insuficiência cardíaca e edema, não como primeira linha para hipertensão.

Alternativa C: Estágio 3, losartana e captopril.
O paciente não está no Estágio 3. Além disso, losartana e captopril pertencem a classes de medicamentos diferentes (ARA II e IECA, respectivamente) e não são usualmente combinados devido ao risco de hipercalemia e insuficiência renal.

Alternativa D: Estágio 4, anlodipino e furosemida.
Não existe Estágio 4 na classificação da hipertensão. Anlodipino é um bloqueador dos canais de cálcio, que pode ser usado no tratamento da hipertensão, mas furosemida, como mencionado anteriormente, não é a primeira escolha para hipertensão crônica.

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Para resolver esta questão, é necessário compreender que a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é classificada em estágios de acordo com os valores da pressão arterial (PA) e os riscos associados ao paciente. Segundo as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, um paciente com pressão arterial sistólica (PAS) entre 140 e 159 mmHg e pressão arterial diastólica (PAD) entre 90 e 99 mmHg é classificado como hipertenso estágio 1. No entanto, o paciente descrito no enunciado apresenta PAS de 155 mmHg e PAD de 102 mmHg, o que o coloca no estágio 2 da hipertensão, pois os valores de PAD estão acima de 100 mmHg. O tratamento da hipertensão deve ser individualizado e considerar os fatores de risco associados, comorbidades e o estágio da doença. No caso de hipertensão estágio 2, é comum a prescrição de um antagonista dos receptores da angiotensina II (ARA II), como a valsartana, muitas vezes associado a um diurético tiazídico, como a hidroclorotiazida, para aumentar a eficácia do controle da pressão arterial. Esse regime terapêutico utiliza a sinergia entre os dois fármacos, que atuam por mecanismos diferentes para diminuir a pressão arterial. Resumindo, a resposta correta é a alternativa B - "Estágio 2, valsartana e hidroclorotiazida", pois o paciente apresenta valores de PA que correspondem ao estágio 2 da hipertensão, e o tratamento indicado é consistente com as diretrizes, que recomendam um ARA II associado a um diurético tiazídico para esta condição.