Leia o caso a seguir. Paciente, jovem, feminina, com histór...

Para resolver essa questão, é importante entender como a asma é classificada com base nos sintomas do paciente. A asma pode ser categorizada em diferentes níveis de gravidade: intermitente, leve, moderada e grave. Cada nível apresenta características específicas relacionadas à frequência dos sintomas e ao impacto na vida do paciente.

A alternativa correta é: D - grave.

Vamos analisar o caso apresentado:

• Paciente com exacerbações frequentes.
• Dispneia aos moderados esforços, limitando atividades diárias.
• Necessidade de uso do salbutamol diariamente.
• Despertares noturnos diários.
• VEF1 de 50% do predito e variação do VEF > 30% do predito.

Esses dados indicam uma asma grave, pois os sintomas são persistentes e afetam significativamente a qualidade de vida. Além disso, o uso diário de medicação de alívio e os despertares noturnos são indicativos de uma asma não controlada. O VEF1, que está em 50% do predito, reforça essa classificação, apontando uma limitação importante no fluxo aéreo.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Intermitente: A asma intermitente é caracterizada por sintomas menos frequentes, sem impacto diário significativo. O uso de medicação de alívio não é diário, e os despertares noturnos são raros. Estes critérios não se aplicam ao caso.

B - Leve: A asma leve pode ter sintomas mais frequentes que a intermitente, mas ainda assim, não apresenta a necessidade de uso diário de medicação de alívio nem despertares noturnos diários, que são observados no caso descrito.

C - Moderada: Embora a asma moderada apresente sintomas mais frequentes que a leve, a necessidade de uso diário de medicação e despertares noturnos diários, além do VEF1 significativamente reduzido, são mais compatíveis com a classificação de asma grave.

Para interpretar questões como essa, é crucial lembrar das características de cada nível de gravidade da asma. Isso envolve conhecer os parâmetros clínicos e a espirometria, que são fundamentais na prática médica.

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A questão apresentada pede para classificar a severidade da asma da paciente com base em seus sintomas. De acordo com o caso, a paciente demonstra sinais de asma grave. Isso é indicado por diversos fatores: ela tem exacerbações frequentes, dispneia com esforços moderados que impactam suas atividades diárias, necessidade diária do uso de salbutamol (um broncodilatador de alívio rápido), e despertares noturnos diários. Além disso, a espirometria indica um Volume Expiratório Forçado no 1° segundo (VEF1) de 50% do previsto e uma variação significativa do VEF, o que é consistente com obstrução das vias aéreas. A classificação da asma é baseada na frequência e intensidade dos sintomas, bem como na função pulmonar. A resposta correta é a alternativa D - grave, pois os sintomas persistentes e de alta frequência, juntamente com o comprometimento da função pulmonar, são característicos de asma grave, de acordo com os parâmetros estabelecidos por diretrizes de asma, como a Global Initiative for Asthma (GINA).