Considerando urgência em cirurgia bucomaxilofacial no consu...

O tema central desta questão envolve o manejo de complicações e urgências durante procedimentos de cirurgia bucomaxilofacial, especificamente em situações que podem ocorrer durante a exodontia (remoção de dentes).

A alternativa A é a correta. Ela aborda a ocorrência de uma fratura do tuber maxilar durante a extração de um terceiro molar superior. Em casos como este, é recomendado suspender o procedimento para evitar danos adicionais. A contenção rígida mencionada serve para estabilizar a área, e o tempo de espera de 45 dias permite a cicatrização antes de tentar uma nova extração com técnica adequada. Este é um protocolo padrão para complicações deste tipo, priorizando a recuperação do paciente.

A seguir, vamos analisar as outras alternativas para entender por que estão incorretas:

B - Esta afirmação está incorreta porque, ao ocorrer uma luxação não intencional de um dente vizinho, não é necessário extrair ambos os dentes. O manejo deve ser conservador, buscando estabilizar o dente luxado e acompanhar sua recuperação. A indicação imediata de implantes dentários é precipitada e não segue o protocolo para tal situação.

C - A alternativa C sugere um método inadequado para remoção de raízes após uma fratura coronária. O uso de elevadores retos com movimento de cunha pode levar a fraturas radiculares adicionais ou danos ao osso alveolar. O correto seria utilizar técnicas mais seguras e controladas, como a remoção cuidadosa de raízes com instrumentos especializados.

D - A neurotmese é, na verdade, uma lesão nervosa grave que envolve a ruptura completa do axônio e das fibras nervosas, geralmente de mau prognóstico, ao contrário do que é afirmado. O tratamento pode ser cirúrgico, e a recuperação completa nem sempre é garantida, tornando essa afirmação incorreta.

Espero que esta explicação tenha ajudado a compreender como lidar com urgências e complicações em cirurgia bucomaxilofacial. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

A neurotmese é a situação mais grave, onde ocorre a descontinuidade do nervo. O diagnóstico se baseia na história clínica e exames físicos.