O volume do sangue coletado por via intravenosa é uma questã...
I. A quantidade mínima em uma coleta é de 10% do volume total do sangue do animal ou 1% do peso corporal. Nessa condição, o intervalo entre coletas deve ser de 3 a 4 semanas.
II. A remoção de volume de 7,5% de sangue total não é permitida, pois os efeitos do estresse provocam concentrações plasmáticas elevadas de adrenalina, noradrenalina e corticosterona.
III. A remoção de 10% do volume total do sangue é permitida; todavia, enquanto o sangue é coletado deve ocorrer a reposição de fluido estéril em dobro, administrado lentamente por via intravenosa, à temperatura corporal de 33oC.
IV. A perda de 20 a 25% de sangue diminui a pressão sanguínea arterial, o batimento cardíaco e a oferta de oxigênio aos órgãos vitais, levando à hipovolemia e falência cardíaca (choque).
Assinale a alternativa que apresenta apenas asserções corretas.
Gabarito comentado
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A alternativa correta é D - III e IV.
Vamos analisar o tema central da questão, que aborda a coleta de sangue em animais de pequeno porte. Esse procedimento é crítico porque esses animais têm um volume sanguíneo total baixo, e a coleta precisa ser feita de forma cuidadosa para evitar riscos à saúde, como hipovolemia e choque.
Para resolver essa questão, é importante compreender as diretrizes básicas sobre o volume de coleta de sangue em pequenos animais. Os princípios geralmente aceitos indicam que coletas acima de certos limites podem provocar estresse significativo e complicações fisiológicas.
Abaixo estão as explicações sobre cada asserção:
I. A quantidade mínima em uma coleta é de 10% do volume total do sangue do animal ou 1% do peso corporal. Nessa condição, o intervalo entre coletas deve ser de 3 a 4 semanas.
Essa afirmação está incorreta porque a quantidade mínima de coleta não é de 10% do volume total do sangue. Usualmente, recomenda-se que a coleta não exceda 10% do volume total sanguíneo em um único procedimento, mas isso não é o mínimo. Além disso, 1% do peso corporal pode ser uma quantidade excessiva, dependendo da espécie.
II. A remoção de volume de 7,5% de sangue total não é permitida, pois os efeitos do estresse provocam concentrações plasmáticas elevadas de adrenalina, noradrenalina e corticosterona.
Esta afirmação está incorreta. Na prática, a remoção de até 7,5% do volume total de sangue é geralmente considerada segura em termos fisiológicos, quando bem monitorada, e não necessariamente proibida devido ao estresse.
III. A remoção de 10% do volume total do sangue é permitida; todavia, enquanto o sangue é coletado deve ocorrer a reposição de fluido estéril em dobro, administrado lentamente por via intravenosa, à temperatura corporal de 33ºC.
Esta asserção está correta. Quando se retira 10% do volume total de sangue em pequenos animais, é crucial substituir o volume perdido para manter a estabilidade hemodinâmica e evitar hipovolemia. A reposição com fluido estéril ajuda nesse processo.
IV. A perda de 20 a 25% de sangue diminui a pressão sanguínea arterial, o batimento cardíaco e a oferta de oxigênio aos órgãos vitais, levando à hipovolemia e falência cardíaca (choque).
Esta asserção também está correta. Perdas de sangue nessa magnitude podem, de fato, causar as complicações descritas, evidenciando a necessidade de cuidadoso manejo da coleta de sangue.
Para estratégias de interpretação de enunciados como este, lembre-se de focar nos detalhes, como as porcentagens mencionadas e as consequências fisiológicas descritas, cruzando com conhecimentos prévios sobre fisiologia animal e práticas de biotério.
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