Um paciente de 40 anos relata ao seu psiquiatra que tem a f...

Alternativa correta: E - Síndrome de Capgras.

A questão aborda um exemplo clássico de delírio de identificação errônea, onde o paciente acredita que uma pessoa próxima, neste caso, sua esposa, foi substituída por um impostor. Esse tipo de delírio é característico da Síndrome de Capgras.

A alternativa E - Síndrome de Capgras é a correta porque descreve precisamente a crença delirante do paciente de que uma pessoa familiar foi substituída por um sósia. Pacientes com este transtorno mantêm uma convicção delirante de que um conhecido, geralmente alguém próximo, foi substituído por um impostor idêntico.

Vamos analisar agora as alternativas incorretas para entender por que elas não são adequadas:

Alternativa A - Síndrome de Cotard: Esta síndrome é caracterizada pelo delírio de negação, onde o paciente acredita estar morto, que partes do seu corpo estão faltando ou que está apodrecendo. Não se encaixa no relato do paciente que acredita na substituição de sua esposa, e não em sua própria morte ou inexistência.

Alternativa B - Transtorno Delirante: Embora o paciente possa apresentar delírios, a descrição específica do delírio de substituição sugere um diagnóstico mais preciso. O Transtorno Delirante é um termo mais amplo e genérico, enquanto a Síndrome de Capgras descreve especificamente o tipo de delírio apresentado.

Alternativa C - Transtorno de Estresse Pós-Traumático: Este transtorno ocorre após a vivência de eventos traumáticos intensos e inclui sintomas como revivências do trauma, evitação e hiperexcitabilidade. Não se relaciona com a crença delirante de substituição de uma pessoa por um impostor.

Alternativa D - Transtorno Bipolar: Caracteriza-se por episódios de mania e depressão, e não se encaixa nos sintomas de delírio de substituição descritos na questão. O Transtorno Bipolar não costuma envolver delírios específicos de que uma pessoa próxima foi substituída por um impostor.

Entender essas diferenças é crucial para realizar um diagnóstico preciso e fornecer o tratamento adequado. É importante ter claro que o diagnóstico correto impacta diretamente no manejo clínico e na abordagem terapêutica do paciente.

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