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A alternativa correta é a D: a decisão de realizar a proteção de cúspides, com um preparo tipo onlay, deve ser tomada quando a distância entre a ponta das cúspides e a margem do preparo é menor que 2 mm.

Para entender melhor, é importante saber que o preparo tipo onlay é usado para restaurar dentes que necessitam de proteção adicional nas cúspides. Essa proteção é crucial quando há risco de fratura por causa da fina espessura do remanescente dentário. A condição mencionada na alternativa D é um sinal claro de risco, justificando, portanto, a escolha desse tipo de restauração.

Agora, vamos analisar as outras alternativas para entender por que estão incorretas:

A - O fato de o elemento dentário possuir tratamento endodôntico não é, por si só, uma indicação para a proteção de cúspides usando um preparo tipo onlay. Embora dentes tratados endodonticamente possam ser mais frágeis, a decisão deve se basear na integridade estrutural remanescente, como a espessura das cúspides.

B - Substituir uma restauração de amálgama por si só não indica a necessidade de proteção de cúspides. O critério, novamente, deve ser a quantidade de estrutura dentária saudável remanescente e a distância entre a ponta das cúspides e a margem do preparo.

C - O material cerâmico, apesar de ser uma escolha estética, não determina a necessidade de um preparo tipo onlay. A indicação se baseia na análise estrutural do dente e não no material escolhido para a restauração.

E - O tipo facial do paciente e o desenvolvimento dos músculos mastigatórios não influenciam diretamente na escolha pelo preparo onlay. Esta escolha está mais relacionada às características específicas do dente em questão e não a fatores anatômicos gerais.

Entender os critérios para a escolha de um preparo tipo onlay é essencial para práticas restauradoras eficazes e duradouras, garantindo a saúde e a função do dente restaurado.

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letra D

A distância entre a ponta das cúspides e a margem do preparo menor que 2 mm é uma indicação clara para a proteção das cúspides com um preparo tipo onlay, pois isso garante a integridade estrutural do dente. Está de acordo com o gabarito da banca. A literatura odontológica recomenda a proteção de cúspides quando a estrutura remanescente é insuficiente para suportar forças mastigatórias.

Estudos indicam que cúspides com menos de 2 mm de espessura estão em risco de fratura e devem ser protegidas com restaurações que cubram e reforcem a estrutura.