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Dentre os países considerados focos de tensão e preocupação mundial na área nuclear, podem ser citados
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Alternativa Correta: C - Coreia do Norte e Irã

A questão aborda um tema de relevância internacional nas relações de geopolítica: a preocupação global com países que possuem ou buscam desenvolver programas nucleares, especialmente focos de tensão.

Desde a década de 1990 até 2013, Coreia do Norte e Irã foram consistentemente citados em relatos e análises internacionais como preocupações principais no que diz respeito à proliferação nuclear. Estes países têm sido o centro de atenção devido a suas atividades nucleares que desafiam normas e tratados internacionais, como o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP).

Justificativa para a Alternativa Correta:

A Coreia do Norte realizou vários testes nucleares e se retirou do TNP, o que gerou uma série de sanções internacionais. O Irã, por outro lado, tem sido alvo de negociações e sanções devido ao seu programa nuclear, que muitos países acreditavam ter o potencial de desenvolver armas nucleares, embora o governo iraniano alegasse fins pacíficos.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Israel e Iraque: Israel é um país que possui capacidade nuclear não declarada oficialmente, mas não é considerado um foco de tensão nuclear como a Coreia do Norte ou o Irã. O Iraque, após a Guerra do Golfo e a invasão em 2003, não é mais considerado um foco ativo de preocupação nuclear.

B - Índia e Alemanha: A Índia possui armas nucleares, mas não é vista como uma ameaça direta e global. A Alemanha, por outro lado, não possui arsenais nucleares e é um dos países que mais defendem o desarmamento nuclear.

D - Paquistão e Afeganistão: Paquistão é um estado com armas nucleares, mas a situação no Afeganistão não envolve preocupações nucleares. O foco no Afeganistão está mais relacionado ao terrorismo e instabilidade política.

E - Federação Russa e Brasil: A Rússia é uma potência nuclear reconhecida e possui um arsenal significativo, mas não é considerada um foco de tensão no contexto desta questão. O Brasil não possui armas nucleares e é um dos signatários do TNP.

Estratégias para Responder a Questões de Proliferação Nuclear:

Ao enfrentar questões como esta, é importante conhecer o contexto histórico e geopolítico dos países mencionados. Identificar aqueles que são regularmente citados em relatórios da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ou em sanções do Conselho de Segurança da ONU pode ajudar a encontrar a resposta correta.

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Após dois testes nucleares realizados pela Coréia do Norte, e o clima de instabilidade política no Irã, a comunidade internacional - emcabeçada, sempre, pelos Estados Unidos - pressiona esses dois países para que cessem seus programas nucleares. 

A Arma Nuclear na Atualidade – Irã, Coréia do Norte e o Mundo

 
Percebemos, no momento atual, uma aparente contradição das grandes potências. Não permitem que outros países desenvolvam armas nucleares ou que realizem enriquecimento de urânio. Há algumas ressalvas, como é o caso do Brasil, que enriquece urânio com fins pacíficos.
Existe um verdadeiro monopólio em torno dos armamentos nucleares no qual prevalece a política do “quem já tem, mantém, quem não tem, não desenvolve”. Existe também o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, outra aparente contradição, criada pelos Estados Unidos. O Brasil foi um dos diversos países a assiná-lo.
Até poucos anos as atenções estavam voltadas para a Coréia do Norte, que ameaçava criar sua própria bomba atômica. Todos os tipos de sanções foram aplicadas, ferindo a já instável economia do país. No entanto a arma foi criada e hoje existe uma imensa tensão entre Coréia do Norte e potências de todo o mundo.
 A nova polêmica agora gira em torno do Irã: país persa que ameaça a  problemática região (Oriente Médio) e que desafia o mundo. Sanções já foram aplicadas, mas a exemplo da Coréia do Norte, a nação islâmica – embora negue o anseio de desenvolver armas nucleares – continua enriquecendo urânio.
Muitas vozes se levantam a favor do país persa, acusando de hipócrita os EUA e os demais países possuidores da bomba, como Inglaterra, França e Israel. Mas no que concerne a essa questão, um fator crucial é deixado de lado. O fator “contexto”. O contexto no qual os EUA criaram a bomba foi o da Segunda Guerra Mundial, em que o perigo nazista se fazia presente. O contexto no qual as bombas atômicas se multiplicaram foi no da Guerra Fria, com a bipolaridade entre União Soviética e EUA, juntamente com a corrida armamentista. Ou seja, uma realidade completamente diferente da atual.
Não há justificativas para a existência de tal arma no mundo atual, muito menos para a construção da mesma por outros países. O Irã é um país notadamente repressor, cujo líder político, Mahmoud Ahmadinejad, nega o holocausto e diz que Israel deve ser riscado do mapa. Só há uma maneira de riscar um país do mapa. Considerando-se todos esses fatores, percebe-se que não há contradição alguma no comportamento norte-americano e europeu. O que deve ocorrer agora – e já há um princípio disso – é o desarmamento nuclear gradativo e uma forte política de não proliferação. O mundo em que vivemos é outro, então deve-se lutar com afinco para que não haja uma regressão.

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