A Rubéola é uma doença exantemática muito contagiosa, cuja p...

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Q2522029 Enfermagem
A Rubéola é uma doença exantemática muito contagiosa, cuja principal complicação está relacionada à síndrome da rubéola congênita. As atuais medidas preconizadas para vigilância, prevenção e controle da Rubéola orientam que 
Alternativas

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A alternativa correta é a alternativa B.

A rubéola é uma doença exantemática altamente contagiosa, que pode levar a complicações sérias, especialmente quando ocorre em gestantes, resultando na síndrome da rubéola congênita.

Vamos analisar cada alternativa para entender por que a B está correta e as demais estão incorretas.

Alternativa B: "Um único caso confirmado de rubéola é considerado um surto, independentemente da localidade ou do período de sua ocorrência."

Essa afirmação está correta. De acordo com as orientações do Ministério da Saúde, devido ao objetivo de eliminar a rubéola, qualquer caso confirmado é tratado com seriedade. Isso justifica a definição de "surto" para um único caso confirmado, reforçando a necessidade de medidas imediatas de controle e vigilância.

Alternativa A: "A rubéola está listada como doença de notificação compulsória semanal."

Essa alternativa é incorreta. A rubéola é uma doença de notificação compulsória imediata, não semanal. Isso significa que qualquer caso suspeito ou confirmado deve ser notificado às autoridades de saúde de forma imediata para que ações rápidas de controle sejam implementadas.

Alternativa C: "Os locais de agrupamento coletivo devem ser evitados, como escolas ou creches, até cinco dias após o início do exantema."

Embora a recomendação de evitar locais de agrupamento coletivo seja correta, o período indicado está incorreto. Geralmente, recomenda-se evitar esses locais por até sete dias após o início do exantema, não cinco dias.

Alternativa D: "O bloqueio vacinal será realizado por meio da imunização de todos os contatos de caso suspeito ou confirmado, a partir de 6 meses de idade, incluindo gestantes e pessoas com sinais e sintomas de rubéola."

Esta alternativa também é incorreta. O bloqueio vacinal não é realizado em gestantes e pessoas com sinais e sintomas de rubéola. A vacina contra a rubéola é contraindicada em gestantes devido ao risco potencial para o feto. Além disso, a imunização de pessoas com sinais e sintomas de rubéola não é recomendada, pois essas pessoas já podem estar em fase de disseminação do vírus.

Portanto, a alternativa B é a correta porque está de acordo com as diretrizes de vigilância epidemiológica para a rubéola.

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A questão aborda a rubéola, uma doença exantemática com alta contagiosidade e cuja principal preocupação é a síndrome da rubéola congênita. A resposta correta é a alternativa B, que afirma que um único caso confirmado de rubéola é considerado um surto, independentemente da localidade ou do período de sua ocorrência. Isso se deve ao fato de que a rubéola é uma doença que pode levar a sérias complicações, especialmente em mulheres grávidas, pois pode causar anomalias congênitas graves no feto. Portanto, a identificação de um único caso é tratada com extrema seriedade pelas autoridades de saúde, levando à necessidade de intervenções imediatas para prevenir a disseminação da doença. Esse rigor na definição de surto visa a rápida adoção de medidas de controle, como a vacinação de contatos e outras ações de bloqueio, para evitar maiores repercussões na saúde pública. As demais alternativas estão incorretas ou incompletas em relação às recomendações atuais de vigilância e controle da rubéola.

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