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Freqüentemente, dados resultantes do exame mental de um paciente recém-admitido no hospital e de sua história clínica e pessoal permitem atender ao objetivo da classificação nosológica dos transtornos mentais. Essa avaliação com tal objetivo é realizada pelo psiquiatra e, também, pelo psicólogo, quando o paciente não é testável. Nesse caso, utiliza-se um modelo psicométrico para análise da psicopatologia, isto é, efetua-se um julgamento numérico quanto à presença ou à ausência de uma configuração de sintomas significativos.
Gabarito comentado
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Alternativa correta: E - errado
Vamos entender o porquê dessa alternativa ser considerada errada.
A questão aborda a importância da avaliação mental e da história clínica para a classificação nosológica dos transtornos mentais, um processo essencial tanto na psiquiatria quanto na psicologia da saúde. No entanto, há alguns pontos que precisam ser esclarecidos quanto ao papel do psicólogo e do psiquiatra nesse contexto.
Primeiramente, é importante destacar que a classificação nosológica dos transtornos mentais geralmente segue critérios estabelecidos por manuais como o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) ou a CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). Esses critérios são utilizados tanto por psiquiatras quanto por psicólogos.
No entanto, a questão sugere que, quando o paciente não é "testável", o psicólogo utiliza um modelo psicométrico para análise da psicopatologia, realizando um julgamento numérico quanto à presença ou ausência de sintomas significativos. Esse procedimento não é exatamente como a prática é realizada na realidade.
Na prática clínica, tanto psiquiatras quanto psicólogos utilizam uma combinação de entrevistas clínicas, avaliações psicológicas e observações comportamentais para fazer um diagnóstico. O uso de modelos psicométricos é apenas uma ferramenta complementar e não substitui a avaliação clínica global e integrada. Além disso, a avaliação de um paciente "não testável" (por exemplo, alguém com dificuldades significativas de comunicação) requer uma abordagem clínica qualitativa mais profunda, e não apenas uma análise quantitativa de sintomas.
Portanto, a alternativa é incorreta porque não reflete adequadamente o procedimento padrão de avaliação e diagnóstico de transtornos mentais, especialmente no que se refere ao papel do psicólogo e ao uso de modelos psicométricos.
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