Sobre o Transtorno Depressivo Maior no idoso, as alternativa...

Vamos analisar a questão sobre o Transtorno Depressivo Maior no idoso. O tema central aqui é compreender como a depressão se manifesta e é tratada em pacientes idosos, algo crucial na psiquiatria gerontológica.

A alternativa correta, que se destaca como a exceção, é a E. A pseudodemência pode ocorrer na depressão no idoso, mas não requer tratamento com inibidores da acetilcolinesterase. Esse tipo de demência é reversível com a melhora da depressão, e o foco deve estar no tratamento antidepressivo adequado, não nos inibidores da acetilcolinesterase, que são usados para tratar demências neurodegenerativas como o Alzheimer.

Agora, vamos justificar por que as outras alternativas estão corretas:

A - Idosos podem necessitar de doses menores de antidepressivos para atingir níveis terapêuticos. Isso é verdadeiro porque o metabolismo e a excreção de medicamentos podem ser reduzidos em idosos, necessitando ajustes na dosagem para evitar efeitos colaterais.

B - Pacientes geriátricos podem ser mais sensíveis aos efeitos colaterais anticolinérgicos e do bloqueio dos receptores alfa-1 adrenérgicos. Estes efeitos incluem sedação, hipotensão postural, e outros, que são mais pronunciados em idosos devido a alterações na farmacodinâmica e farmacocinética.

C - O agravamento da ideação e planejamento suicidas é uma preocupação real nas fases iniciais do tratamento com antidepressivos. É importante monitorar os pacientes de perto, já que a energia pode melhorar antes do humor, aumentando o risco de suicídio.

D - A eletroconvulsoterapia (ECT) é considerada eficaz e segura para idosos, especialmente quando há refratariedade aos medicamentos ou sintomas psicóticos associados. A ECT pode oferecer uma rápida melhora dos sintomas depressivos.

Com essa análise, fica claro que a alternativa E é a exceção, pois descreve um tratamento inadequado para a pseudodemência associada à depressão no idoso.

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