O grupo 1% mais rico da população brasileira tinha um ...
O grupo 1% mais rico da população brasileira tinha um rendimento médio (de todos os trabalhos) de R$ 27.085 mensais em 2016, ou 36,3 vezes acima do que recebia a metade mais pobre da população naquele ano (R$ 747). Esse grupo mais rico da população era integrado por 889 mil pessoas, ao passo que a metade com menor rendimento era formada por 44,4 milhões de brasileiros.
Considerando as informações apresentadas no texto precedente e os múltiplos aspectos da sociologia política a elas relacionados, julgue o próximo item.
Em um cenário fortemente marcado pela má distribuição de
renda, como o descrito no texto em questão, as medidas de
tendência central apresentam-se muito limitadas para a análise
da realidade social, sendo necessária a utilização de medidas
de desigualdade como o Índice de Gini.
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O índice de Gini, também conhecido como coeficiente de Gini, é um indicador socioeconômico que mensura a igualdade ou desigualdade de distribuição de renda em um determinado território. Ele reflete a concentração de renda e as desigualdades socioeconômicas entre a população. Vamos entender melhor:
O índice de Gini varia entre 0 e 1:
Quanto mais próximo de 1, maior é a desigualdade na distribuição de renda.
Quanto mais próximo de 0, menor é essa desigualdade.
O cálculo do índice de Gini é baseado na curva de Lorenz, que considera a parcela mais rica e a parcela mais pobre da população de uma área.
Ele serve para compreender o grau de desigualdade ou igualdade econômica em um país, estado, região ou município.
Numericamente, o índice de Gini pode ser expresso em uma escala de 0 a 100, sendo que 100 indica altíssima desigualdade e 0 representa igualdade perfeita na distribuição de renda.
No Brasil, o coeficiente de Gini é de 0,489, de acordo com o relatório do PNUD de 2022. Para fins de comparação, a África do Sul possui o maior índice de desigualdade de renda, com 0,630, enquanto a Eslováquia apresenta o maior grau de igualdade,
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